O Amanhecer de quinta-feira - Tema: Expo Music 2008.
Essa semana foi muito especial para muitos dos que se relacionam direta ou indiretamente com mundo da música. Semana da Expo Music 2008, no Expo Center Norte, em Sampa. Devido a distância, ainda não tinha podido comparecer nesse evento de grandeza internacional. Mas, desse ano não passou. Dessa vez pude ver com meus olhos, que essa terra há de ruminar três vezes antes de dizer:"- Chega, que gosto horrível!!!", a versatilidade, do grande guitarrista Tomati, tocando, com aquela que creio ser sua esposa, bossa nova da mais altíssima qualidade. Pude ver também Sidney Carvalho organizando, e tocando, em um evento que reuniu grandes músicos, compositores e guitarristas, que não são ainda tão famosos ou reconhecidos, mas que, diga-se de passagem, não são menos talentosos. Um algo que me chamou a atenção, foi a humildade de todos.
Instrumentos à nossa disposição, revistas, livros, material musical, propaganda, escolas, cursos, vídeos e melhor, os próprios músicos, tão aclamados lá, pessoalmente. Tá legal, estou parecendo um bobo que nunca foi à um evento de música tão grande e importante, fazendo juz ao dito popular: "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza."? Mas, acho que é isso aí!
Gostaria de poder dizer nesse espaço que tenho para dizer, que quero que realizações como essas devem ser de acesso à um público maior. Mais pessoas tem que ver. Sentir, não tem como descrever em palavras ditas ou escritas. Os futuros músicos, os profissionais, os amadores e até pra quem não é músico. É cultura, informação, é uma grande coisa, que feita constantemente, pode mudar a cabeça das pessoas em relação a educação.
O excelente Regis Tadeu, editor, palrador e medalhista nas olimpíadas de ofensas, comentou inteligentemente que o nosso país não tem condições estruturais de sediar nenhum evento esportivo, devido a falta de educação, saúde, saneamento, e por aí vai. Certo. Concordo, mas temos de fazer algo. Concorda? Mas, fazer o que?
Que tal, o termo, reeducação? E reeducação através de esportes, entretenimento e : Música!!!
Essa idéia não é minha. Isso não é novo. As favelas do Rio sabem disso. Quantos hoje escaparam do tráfico de drogas por causa da música? Por que não continuar investindo nisso? No Rio temos um monte de Shoppings que servem para os jovens vadiar, olhar outros jovens que olham pra eles e pensam:"-Legal, jovens!" Já que o domínio do comércio é indiscutível e daria pano pra manga, sem sombra de dúvidas, por que não explorar o próprio comércio para instruir os jovens? Como na Expo Music.
Comércio puro. Venda. Mas, melhor do que apenas passear em um shopping vazio, cheio de pessoas vazias, com suas mentes vazias, a não ser pelos inúmeros problemas que circulam nosso grande e rico país, cheio de mentes brilhantes que sabem preencher o vazio com cultura, mas que não são ouvidas, pois quem começou a ouvir o que eles falavam achou chato e desligou a tv, ou leu e não terminou de ler, fechou o livro, ou apenas não leu o artigo até o final, e clicou em sair.
É um círculo, não gosta porque não entende, não entende porque nunca teve acesso, nunca teve acesso por nunca teve paciência de ver até o final pois não gostou, ou porque ninguém nunca mostrou.
Leu?
Gostou?
Entendeu?
Não?
Leia de novo, por gentileza.
Essa semana foi muito especial para muitos dos que se relacionam direta ou indiretamente com mundo da música. Semana da Expo Music 2008, no Expo Center Norte, em Sampa. Devido a distância, ainda não tinha podido comparecer nesse evento de grandeza internacional. Mas, desse ano não passou. Dessa vez pude ver com meus olhos, que essa terra há de ruminar três vezes antes de dizer:"- Chega, que gosto horrível!!!", a versatilidade, do grande guitarrista Tomati, tocando, com aquela que creio ser sua esposa, bossa nova da mais altíssima qualidade. Pude ver também Sidney Carvalho organizando, e tocando, em um evento que reuniu grandes músicos, compositores e guitarristas, que não são ainda tão famosos ou reconhecidos, mas que, diga-se de passagem, não são menos talentosos. Um algo que me chamou a atenção, foi a humildade de todos.
Instrumentos à nossa disposição, revistas, livros, material musical, propaganda, escolas, cursos, vídeos e melhor, os próprios músicos, tão aclamados lá, pessoalmente. Tá legal, estou parecendo um bobo que nunca foi à um evento de música tão grande e importante, fazendo juz ao dito popular: "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza."? Mas, acho que é isso aí!
Gostaria de poder dizer nesse espaço que tenho para dizer, que quero que realizações como essas devem ser de acesso à um público maior. Mais pessoas tem que ver. Sentir, não tem como descrever em palavras ditas ou escritas. Os futuros músicos, os profissionais, os amadores e até pra quem não é músico. É cultura, informação, é uma grande coisa, que feita constantemente, pode mudar a cabeça das pessoas em relação a educação.
O excelente Regis Tadeu, editor, palrador e medalhista nas olimpíadas de ofensas, comentou inteligentemente que o nosso país não tem condições estruturais de sediar nenhum evento esportivo, devido a falta de educação, saúde, saneamento, e por aí vai. Certo. Concordo, mas temos de fazer algo. Concorda? Mas, fazer o que?
Que tal, o termo, reeducação? E reeducação através de esportes, entretenimento e : Música!!!
Essa idéia não é minha. Isso não é novo. As favelas do Rio sabem disso. Quantos hoje escaparam do tráfico de drogas por causa da música? Por que não continuar investindo nisso? No Rio temos um monte de Shoppings que servem para os jovens vadiar, olhar outros jovens que olham pra eles e pensam:"-Legal, jovens!" Já que o domínio do comércio é indiscutível e daria pano pra manga, sem sombra de dúvidas, por que não explorar o próprio comércio para instruir os jovens? Como na Expo Music.
Comércio puro. Venda. Mas, melhor do que apenas passear em um shopping vazio, cheio de pessoas vazias, com suas mentes vazias, a não ser pelos inúmeros problemas que circulam nosso grande e rico país, cheio de mentes brilhantes que sabem preencher o vazio com cultura, mas que não são ouvidas, pois quem começou a ouvir o que eles falavam achou chato e desligou a tv, ou leu e não terminou de ler, fechou o livro, ou apenas não leu o artigo até o final, e clicou em sair.
É um círculo, não gosta porque não entende, não entende porque nunca teve acesso, nunca teve acesso por nunca teve paciência de ver até o final pois não gostou, ou porque ninguém nunca mostrou.
Leu?
Gostou?
Entendeu?
Não?
Leia de novo, por gentileza.