SENSO DE EQUILÍBRIO
Olhando-se a si mesmo se se vê no espelho da consciência,
ciente de que se detenha o equilíbrio dos altos e baixos que,
às vêses, os prós e os contras introduzem no viver, e que,
com um bom jogo de cintura se esquiva deles, quase que sempre.
E, ao se olhar de alto a baixo, por dentro e por fora do sóbrio ser,
se vê, quase que, obrigado a encarar-se os fatos
da real sensatêz, porque, ao se ser sensato, cala-se os boatos
que as más línguas dizem, e que, o controle de atitudes
querem que pra si se assumam.
E, é nesse vai-e-vém, e nesse sobe-e-desce do trem vital que,
se segue, ileso, por entre seus trilhos, levando-se a vida
na rotina banal, só se esperando que o trem páre
na última estação, apenas, e que, ao abrir suas portas,
se precinta que se desembarcará no céu.