SENSO DE EQUILÍBRIO

Olhando-se a si mesmo se se vê no espelho da consciência,

ciente de que se detenha o equilíbrio dos altos e baixos que,

às vêses, os prós e os contras introduzem no viver, e que,

com um bom jogo de cintura se esquiva deles, quase que sempre.

E, ao se olhar de alto a baixo, por dentro e por fora do sóbrio ser,

se vê, quase que, obrigado a encarar-se os fatos

da real sensatêz, porque, ao se ser sensato, cala-se os boatos

que as más línguas dizem, e que, o controle de atitudes

querem que pra si se assumam.

E, é nesse vai-e-vém, e nesse sobe-e-desce do trem vital que,

se segue, ileso, por entre seus trilhos, levando-se a vida

na rotina banal, só se esperando que o trem páre

na última estação, apenas, e que, ao abrir suas portas,

se precinta que se desembarcará no céu.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 28/09/2008
Código do texto: T1200538
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