NORMALMENTE...
Normalmente, se joga com a vida sem se saber que ela nos dribla,
nunca nos deixando que se chute a bola de nossa vêz, e, se, acaso,
ela nos deixa que à chute, ela se faz de goleira e à espalma para escanteio ou pôe para a lateral afora de campo, porque sòmente joga na defensiva, comete faltas perto da grande área de risco e não faz pênalti, sua rede balança, mas, é para mero descanso a seus atletas.
E, quando o juiz destino, que sempre, sempre é sorteado para que apite o jogo da vida, marca uma falta e se reclama dela, lá vem o
cartão amarelo de cautela, e vermelho de saída de jogo, e se dá cartão branco da paz à torcida organizada que torce calma e respeitosa, e cartão verde se mostra para que se siga em frente após
jogo disputado, com esperança.
Agora dizemos que, são tantas, as regras por se cumprirem, em
cláusulas de contrato do se ir e vir do democrático entrar em campo e dele, ileso, poder se sair.
Se sair de bem com todos do jogo, mesmo, sem se ser do time, titular, reserva ou estorvo, que, quando se entra em ação, tudo
resolve num lance de bola apenas e que a rede da vitória se sacode.
E, é bem assim que, a vida nos dribla, nos deixando, às vêses, sem saída, com qualquer tipo de bola se apanha dela, e, jamais deixa de se sobressair para que o aplauso à ela venha.
Por isso é que, às vêses, sentidamente, se chora diante da torcida
mesmo se ganhando, ou, mesmo, se perdendo, e, não é que, no
jogo da vida não se permite empates?