São tantas coisinhas guardadas no coração em forma de sonhos ou mesmo pensamentos que ficam alí esperando alguém ou alguma coisa que as desperte.
De uma simples e irrisória ilusão ao um inflamado desejo de mudar uma vida e para os mais céticos, o destino.
E quem está habilitado a fazer isso?
Todos que já passaram por um processo de cura terapeutica dos traumas passados, na verdade são os mais capazes a realizar tais mudanças em suas vidas.
Mudar o destino? Engraçado é que embora a pergunta seja fascinante, a resposta é irrelevante. Temos o livre arbítrio. Aí surge nova pergunta, mas se já está tudo traçado, então não há nada a fazer?
O destino deita por terra a ética, a moral, a liberdade e tantas outras coisas.
Pois se o futuro já está definido e não temos escolhas não somos livres e nem podemos ser responsabilizados pelas nossas ações, porque na verdade não
são escolhas.
Pode acontecer que as leis da natureza tenham uma componente aleatória e que portanto o futuro seja imprevisível. Isso já parece simples.
O problema é que não chega para nos dar livre arbítrio. Ainda nos falta ter uma qualquer influência para o avançar das coisas. E é preciso que essa influência dependa de uma escolha nossa.
Ora, destino já estava escrito, onde? Nas estrelas? nas mãos de Deus?nos nossos genes?. Em todo lugar menos na nossa capacidade de escolha.
Até que ponto as circunstâncias determinarão o destino final de nossas vidas, depende, em boa medida de nossas próprias ações, escolhas e
CORAGEM.
Não sei por que mas todo início de semana essas encucações me aparecem e com tantas coisas para fazer me encucam ainda mais. Espero não ter sido "encucadora" de pensamentos. Mas que isso é sério, é.
Heidegger, nos diz:
"É somente quando o homem ainda
"pastor do ser" espera verdade, é que ele pode
esperar uma mudança do destino do ser"