Não é mais virgem?
Já não me preocupo tanto em entender este mundo, visto que nele não se vive eternamente e me parece que já estou de passaporte, faltando apenas o visto de saída. Assim é que não entendo como alguns adultos, e isto vale para homens, mulheres e colunas do meio, se acasalam com um ou uma menor e vão para a cadeia por pedofilia! Mas em paradoxo o governo incentiva que os(as) adolescentes façam sexo, desde que usem a camisinha e que seja com alguém de sua idade, como se garoto de 15 ou 16 anos não estivesse apto a engravidar alguém. Os jovens vão incorrendo em um vício, e “pimba” sem camisinha.
E isto tem estressado muitos pais que a cada dia esperam uma notícia destas, e agradecem a Deus por cada dia que isto não acontece com suas filhas. Com isto qualquer conversa estranha, haja perguntas: “Fala minha filha, diga logo, conta pro papai. Se não quiser me falar vai lá na cozinha e conta pra mamãe”. E este foi o caso de um casal, cuja filha de 12 anos contou que não era mais virgem. Foi um Deus nos acuda, sobrando faíscas para todo o lado.
A menina entrou sala à dentro, vindo da escola, com uma cara de choro e gritou: “Pai eu não sou mais virgem”, o homem se segurou no encosto de uma cadeira, suspirou fundo e chamou a mulher para ouvir aquilo, e afirmando: “A culpa é sua, que anda com estes vestidos de mulher que não é casada, mostrado a perseguida”. Claro que recebeu o revide: “É tua culpa seu safado, que fica na Internet olhando aquelas fotos imorais e gemendo, ai, ui, ai ui!”. Os dois quase que uníssono então atribuíram a culpa a filha mais velha: “Também pudera, ela fica no sofá lambendo a língua do namorado, e não poucas vezes a mão dele some e o dedão fica apontando o horizonte”. A confusão estava formada.
Pai nervoso pediu que a menina contasse como aconteceu aquela desgraça. “Foi na escola”, disse a menina. “Foi na escola? Eu processo o diretor. E quem foi?” Se aproximava o Natal, seria este o “presente” que a família iria receber? A menina ainda soluçando explica que foi o professor de religião: “O professor de religião? O faço engolir a bíblia, o missal, o catecismo, seja lá que o que for”, falava com ira aquele pai, que viu naquela hora desmoronar a sua fé nos homens, mesmo que padre ou pastor. “Diga minha filha. Como foi?” E ela contou que foi chamada por ele para uma conversa na sala da diretoria, e complementou: “Ele disse que não vai mais ter o presépio vivo, e ai não vou ser mais a Virgem Maria”.