E, SEGUE-SE...

E, segue-se seguindo mesmo ritual de sempre, naquele vazio sombrio

sob a fumaça parca de uma tragueada e outra de um cigarro hostil de

droga.

Nesse ritual alucinógeno, quem menos corre vôa, e se diz:

ÓHH, LOUCOS, QUE NOITE, MAIS UMA DESSA E EU TOMBO...

E, os neurôneos, batem-se em retirada, atônitos, depois de passarem

por esse momento fútil irracional, como se fôsse tudo normal.

E, não há de ver que, um ser comum, que se domina, de longe, é mero observador disso...

Assiste tudo, na distância, bem distante e alheio a tudo e não se

mistura a esse torpe agir de descontrôle de hábito social.

E, bem, faz, ele, a ele mesmo, não se aproximar, não se enturmar e

adquirir pra si essa maneira ilícita, nauzeante e destrutiva de conviver

sadio que se usa e que se deve preservar, sem que se deixe que se vire num caos a sociedade de um povo.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 20/09/2008
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