A tão esperada noite do Heavy Metal
Quando as luzes se apagarem.
Quando tudo virar breu ou quase isso
As baquetas anunciarem os três toques iniciais, dando aos demais integrantes da banda o código ensaiado.
Que a noite será impar. Isso todos esperam.
O som será bem vindo aos meus ouvidos
Percorrerá entre as pessoas, até encontrar a parede e na volta secar em uma camiseta qualquer, formando assim a acústica perfeita.
E mais e mais sons virão em forma de decibéis todos indiscutivelmente planejados, exaustivamente ensaiados, até a entrada do vocal.
Pronto o palco estará tomado da mais pura energia, que será lançada através dos rifes conhecidos, dos acordes absurdamente vibrantes.
Uma noite no Heavy Metal, faltam poucas horas, pouco mais de doze, e por falar em doze, depois das doze badaladas do relógio do tempo, o templo do Rock estará preparado para mais uma noite.
Não será uma simples noite, será a noite, onde duas formas diferentes e tão iguais se encontrarão.
Os daqui e os de lá, e naquela simbiose de abraços, apertos de mãos, e muita, mas muita energia darão continuidade ao burburinho de sons dissonantes, ao mais agudo que uma guitarra pode alçar em seu vôo, sim vôo, porque a cada rife, a cada acorde, será uma viagem, para o mundo dos sons, ou dos sonhos.