Coisas do Brasil.

Oi Gente,

Pra quem tem alguma duvida de que o Brasil é um país de contrastes, dou aqui meu testemunho.

Saibam que tenho, de vez em quando, sono as oito da noite. Sabe aquele sono de doer?

Ele mesmo! Então me deito, dou aquela cochilada depois de toda uma rotina pra manter a pele em bom estado. Durmo ate meia noite mais ou menos.

Daí acordo a tempo de assistir a um dos programas de que mais gosto na teve: aquele de entrevistas pra lá´ de interessantes. À tarde nós temos um outro programa, que vejo com maior freqüência por causa do horário e de meu compromisso com a ergométrica.

Mas esse da tarde é quase uma dona de casa colocando questões do cotidiano.

Nesse do começo da madrugada, normalmente me sinto ate mais importante por me ver esclarecida, senão pela erudição do entrevistador, pelo brilhantismo dos convidados. Ontem tive a grata surpresa de assistir a maior parte de uma entrevista com um dos ex Presidentes deste país. Aquele que reside em São Paulo, viúvo recente e que nos representa de forma a dar a impressão de que Brasil é um país de pra lá de civilizado.

Mas houve uma duvida sobre qual o tratamento adequado: se EX presidente ou se Presidente mesmo. Essa, por acaso eu sei. Li num volume sobre etiqueta:

”Quando se trata com políticos, o pronome correto tanto pra escrever como pra falar, é pelo titulo maior na hierarquia, ou por aquele adquirido por ultimo. Então, se Vereador, não ex-vereador, mas VEREADOR sempre. Assim pra Deputado, Senador e naturalmente Presidente”

E como também tenho duvidas, ai vai uma pra que os meus queridos leitores pensem junto comigo.

Imaginem os Senhores que me utilizei dos serviços a nossa disposição pra entrega e recebimento de correspondência. Enviei um documento de alguma importância com os cuidados de registro e AR – confirmação de recebimento.

Pois bem, ontem a tarde, encontrei em meio a correspondência o tal documento AR. O recebimento estava confirmado pela digital muito mal tirada e por um nome escrito por extenso. Sem numero de documentação.

Minha duvida é: será que é realmente possível que a Secretaria de Cultura do Estado tenha como recepcionista um analfabeto?

O que será que foi feito dos documentos que enviei pra Secretaria do Estado?

E sobre a importância que me foi cobrada pelo serviço prestado(?) ?

Aceito sugestões: afinal dentro de um quadro desses, fica difícil de acreditar, já que o dinheiro cobrado pelo serviço não é respeitado.

Inté,

Divarrah

Divarrah
Enviado por Divarrah em 18/09/2008
Código do texto: T1184126
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