Ilogicamente amor
Não sei afirmar com plena certeza, se o amor é mesmo tudo. Talvez, para alguns, seja só mais um sentimento que, por terminar em “-OR”, rima com DOR. Porém, entre tantas controvérsias, é certo afirmar que o amor é o substantivo abstrato mais concreto que existe.
Abstrato, não por não podermos tocá-lo, mas pelo fato de que nenhum homem, até hoje, pôde explicar teórica ou matematicamente, o que significa. E assim, desafiando completamente a lógica. Concreto, pelo simples fato de que se materializa com um simples toque. E muitas vezes, nem com tanto. Basta um olhar, um sorriso, para que este sentimento se concretize de uma forma, que faria um diamante parecer um floco de neve. Sendo inexplicável é, automaticamente, imprevisível. Logo, pode nascer da forma mais banal, na hora mais inadequada e na pessoa mais avessa à emoções que existe. Possivelmente, pode acontecer comigo ou com você. Pode ser forte e duradouro, ou rápido, porém devastador. Pode te fazer sorrir, mas também sofrer. É uma confusão de sensações, uma mistura de emoções e aquele frio na barriga quase que incontrolável. Bom, não importa de que maneira aconteça, mas dizem que é a melhor sensação do mundo, e que só se sente uma vez na vida. Não se perguntem se é verdade, não saberiam responder. É ilógico, lembra? E inexplicável também.
Amar nunca é fácil ou difícil demais. É só estranho. É mergulhar num mar sem saber se vai se afogar, e mesmo assim se arriscar. Afinal, é ilógico pensar que temos algo a perder e, “teoricamente” comprovado, que temos muito a ganhar.