DIÁRIO DE UM ADOLESCENTE II ( O BILHETE )

É diário,a vida daqui pra frente não vai ser fácil,cê vai ser meu único confessor.O bilhete dizia"No show tudo pode rolar,tá afim,então vai,tô amando vc". A galera estava tesudona pelo show de fim de semana,eu mais ainda porque tinha a chance de curtir com a gata mais desejada da turma de amigos,ninguém dizia só pensava.O velho em casa ia ser jogo duro mais com ajuda eu conseguiria liberação e grana.Fiz cara de inocente pidão a semana inteira,não dei trabalho pra ninguém.Estudei de forma exagerada,não impliquei com a mana nem com o "queridinho da casa",o João,chegou e dominou o pedaço.Mas ele se emenda rapidinho comigo,por enquanto deixo ele deitar e rolar.Papai perguntou se eu queria alguma coisa.Aproveitei e disse que para espairecer do estudo pretendia ir a um show com os chegados.Ele censura a maneira como eu falo,mas fazê o quê é onda mano di.Liberou após um monte de recomendações,fiquei só na minha,baixei a cabeça e fui dizendo sim a tudo.Depois de solto cachorro não tem dono.Essa de coleira já era.Liguei pra todos confirmando minha presença.Só não tinha armado como despistar o "meu amigo",no amor vale tudo,somos jovens e esquecer pode ser fácil.Joguei minha consciência fora nesse momento.Sábado chegou e a tchurma estava na fila pra entrar,ela do lado dele e eu meu Deus o que vou fazer.Vou encher a cara e ver no que vai dar,na certa ela tem um plano e juntos vamos sair dessa ratoeira.Entramos o grupo de rock MZVINTE animava legal a multidão.Dançava perto dela de vez em quando tirando uma casquinha.Já não conseguia controlar mais nada,quase me entreguei.No meio da apresentação do grupo pintou uma briga perto da gente.Um lance violentíssimo,entrei nessa,adoro dar porrada.Vão pensar que sou do mal,mas ninguém sabe o que eu passo.A segurança entrou em cena.Caiu dentro dos briguentos,como tava no meio fui retirado do local.Fui afastado da rapeize,ela viu e seguiu na confusão.Pedi pra continuarem curtindo de manhã falaria com eles,isso depois de curar a ressaca.Haja bala pra esconder dos véios esse vício.Do lado de fora,ela já me esperava,fiquei bonzinho da birita.Nos atracamos ali mesmo,tava nem aí pra quem visse.A pegação era louca,nos comíamos vivos...ah e agora sujou vem um vulto conhecido,depois eu continuo meu confessor e de novo segura esse segredo.

LÉO VINCEY
Enviado por LÉO VINCEY em 14/09/2008
Código do texto: T1177686
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