O QUE SERÁ ACRESCENTADO?
Enquanto Mariza Monte canta bonito “Amor I Love You” numas dessas FMs da vida, no seu lamento que diz ... “deixe eu dizer que te amo / Deixa eu pensar em você? Isso me acolhe a calma / Isso me ajuda a viver, estou aqui no meu pensatório, entretida com o zumbido de um pernilongo, ao mesmo tempo tentando fazer um backup e trazer à tona coisas da memória para a crônica de hoje. Só que o meu HD pediu scandisk, na operação acusou clusters danificados, assinalando que na minha unidade C o arquivo apagou. Então, olhei ao meu redor e me dei conta da parafernália de comunicação ao meu redor: TV, rádio, telefone, fax, computador, jornais e revistas. Senti curiosidade de saber o que ainda será acrescentado daqui a..., digamos, cem anos em matéria de tecnologia, aos meios de comunicação de hoje.
Confesso que acho muito difícil a gente sentada diante de um computador, interligado à Internet , sabendo dos satélites soltos no espaço, imaginar como será a comunicação daqui a cem anos. Hoje, o que temos ao nosso alcance em matéria de comunicação nos parece tão definitivo, tão perfeito. Mas será que os povos antigos, que usavam cada um há seu tempo e modo, a comunicação através de mensagens verbais, dos tabletes de barro, do couro de animais, do papiro, da fumaça, das batidas dos tambores, também pensavam assim?
Com certeza, haverá no decorrer do tempo o aperfeiçoamento dos meios de comunicação que conhecemos no momento. Os homens com a inteligência cada vez mais aguçada, avançarão no campo da informática. Pela história secular da imprensa escrita, que tem resistido às investidas do rádio, televisão e mais recentemente do computador via Internet, continuará existindo, principalmente, o Jornal, que verá sofrer modificação na técnica de impressão e formato. Contudo, acredito que permanecerá na sua essência.
Se dependesse de mim, o jornal seria ad eternum, com direito ao slogan de uma radio local: “ Se o jornal não deu, a notícia não aconteceu."