O risco das invenções
Não tem mais jeito, agora fazem parte do cotidiano de nós, pobres terráqueos, escravos de uma arma mortal na mão de muitos, e o marketing é tão forte que o neném lá no berço também já possui um, pode até ser de brincadeira, mas há uns que de tão perfeitos se assemelham mais ao verdadeiro do que os reais, e posso mesmo falar isso, pois o que eu uso de parecido só os botões, ou melhor, teclado, pois este que disse primeiro fica melhor nas camisas, calças e outros apetrechos que usam como fecho esta invenção extraordinária, que levou um susto com a chegada dos sorridentes fechecler, pois é com o que se parecem, com aquela carreirinha de dentes um coladinho aos outros quando puxamos o zíper pra cima, se bem que existem uns que o difícil é chegar juntinhos os dentes lá em cima, tamanha é a resistência da circunferência que envolve a carenagem onde o fechecler se acopla, haja força, ou melhor haja dentes, pois é questão de momento e o zíper descarrila de seu traçado não permitindo o sorrir da tal invenção, ai só mesmo fechando os dentes lá de cima para que os da invenção ai falada possam sorrir. Mas sorriso mesmo interessante é o povo que entra numa loja pra comprar o negócio a qual eu comecei este texto, ficam como crianças em lojas de doces, não importa a idade, é impressionante a reação; e ao sair dali, deixam o vistoso pendurado e com o toque no último volume, para incomodar em todo lugar que chegam, e andam por ai carregando o bichinho, tem uns mais novos que parece até que o proprietário ta fazendo um “eletro” andam cheio de fios agarrados às orelhas, claro que existem os discretos que escondem os fios pela blusa, ai ficam parecendo malucos falando sozinhos ao atender uma chamada, de uma forma ou de outra percebo agora o porque o Homem de Neandertal” sumiu da face da terra, ele não se contentou com o seu simples pedaço de osso, quis inventar um tacape mais moderno para melhorar sua vida e acabou, espero que tenhamos caminhos diferentes ao usar um CELULAR.
Junior – Um sonhador