Emprego na Petrobrás

Segundo noticiário, o país não cresce por falta de mão-de-obra. De fato, não pode mesmo existir profissionais qualificados num país apontado por todos os índices internacionais como a pior educação do mundo. Pelos próximos 20 anos, nada mudará e vou dizer por quê.

Primeiro: é preciso mandar às cadeiras duras das escolas os selecionadores para que também se qualifiquem e desenvolvam metodologia menos cretina. Quando o assunto é produção, pouca importância tem a cor da cueca e o tamanho do pênis. Dois ou três centímetros a mais ou a menos, bem que se podia relevar. A não ser que após “o para mais ou para menos” fique abaixo de quinze. Nesse caso não tem jeito, nem mesmo se compensar na grossura.

Segundo: os doutores responsáveis pela não-qualificação fazem das universidades estaduais e federais extensão dos quintais de suas casas; oligarquizam o conhecimento e para eles está tudo bem; e nem rubram a cara lisa diante dos fatos vergonhosos. Para estes, o importante é manter suas bundas quadradas no bem bom, nos assentos fofos patrocinados pela massa burra. O resto é resto. Justificam-se a si próprios descaradamente e ao demais, enrolam fácil como tirar doce de criança.

Então, o que fazer para que o país produza – não gênios – mas engenheiros e técnicos competentes? Que vergonha! Engenheiros e técnicos podem ser produzidos em série como personalidades e caracteres nas creches públicas ou parafusos na metalurgia. É só ter vergonha na cara. Nem convém citar itens após itens, vergonha na cara já resolve tudo.