Tumulto na rodoviária...
Cheguei, ufa! Pensei que o bravo Mercedes-Benz, acoplado ao chassis do ano de 95, mas que na verdade o registro é 1986 não fosse chegar, se não estão entendendo estou me referindo ao ônibus da Viação Itacol que leva alunos lá da terrinha ao entardecer para as faculdades, e com certeza os mais críticos vão perguntar se este “95”, é do ano 1900, pois se coloquei “1986”, por que não fiz o mesmo com o primeiro. Na verdade prefiro nem responder a esta critica, claro, quando e se ela houver, mas o negócio é a rodoviária e não o ônibus, sendo assim, deixa isso pra lá, e “isso”, aos que estão até agora tentando entender a explicação do “ano” é a narrativa do “ônibus”, da Certidão de Nascimento do monte de ferros. Eu já fui a muitas feiras livres e feirinhas de “vende tudo”, tipo aquela que há lá embaixo dos viadutos da cidade do Rio de Janeiro, mas lugar tumultuado igual a aconchegante Rodoviária da eterna capital do interior, com seus tapumes eternos a tornear a entrada dos bares e lanchonetes, aqueles banheiros improvisados chamados de ecológicos lá na área de manobra dos ônibus, sem falar do caixa eletrônico muito bem incrustado ao lado das bancas de jornal e flores ao meio da área de rolamento dos táxis, e este “tal” de banheiro ecológico que não sei o porque tem este nome, pois é uma casinha de fibra que quando não postada em lugares estratégicos para uma entorse dos membros inferiores do ser vivo como nesta “saudosa” Rodoviária, fica como já vi por ai no cantinho dos bares de cerveja da vida, bom! Vou nem falar mais sobre isso, e votarei à rodoviária, até porque tenho uma colega que quando juntos estamos a papear nos “happy hours” da vida me diz que eu fujo e não fujo, conto e não conto, eita sô! E te digo que é uma escritora de mão cheia, quer dizer teclado cheio, pois hoje em dia, os rascunhos são os “deletar” das telas de computadores, mas já to fugindo de novo; voltemos a Rodoviária, que agora precisa de “fiscais de limite”, sim falo daqueles caras grandes e mal encarados que ficam limitando o assédio do pessoal das vâns sobre os guichês de vendas de passagens das empresas de ônibus sempre na ameaça de partir pra cima destes, também, o cara diz que tem área de limite, até pensei que fosse aquela linha amarela uma ao lado da outra que vislumbro daqui, mas esta é a faixa de rolamento da Avenida, e só percebi isso, quando tomei uma buzinada de um carro no momento que tentava comprar minha passagem para embarcar, e por falar em embarcar, o ônibus chegou, e como quando este movimenta-se eu fico enjoado, não vai dar para continuar, mas você pode fazer isto imaginando as rodoviárias, estações, pontos de táxi, aeroportos... Da vida, Boa Viagem.
Junior – Um sonhador