Um notável que jamais será esquecido!
“Com a desintegração da União Soviética, abriu-se um campo totalmente novo para pesquisadores: esmiuçar os mais variados – e secretos - arquivos dos países da chamada “Cortina de Ferro”. Foi assim, por exemplo, que Martin Scorsese descobriu o longa-metragem Soy Cuba, que estava enfurnado em alguma repartição pública burocrática comunista. E foi assim também que foram descobertos os processos que a Gestapo moveu contra a estudante alemã Sophie Scholl, acusada de conspirar contra Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. O material, que estava preservado pela polícia secreta da extinta Alemanha Oriental, veio a público e o seu conteúdo deu origem ao filme Uma Mulher Contra Hitler, que chega agora ao Brasil, depois de levar mais de um milhão de alemães aos cinemas. O filme narra os últimos seis dias (17 a 22 de fevereiro de 1943) na vida da estudante Sophie Scholl (Julia Jentsch, melhor atriz em Berlim por este filme), a única mulher da organização Rosa Branca, um sufocado movimento clandestino de resistência ao 3º Reich”.
Uma Mulher Contra Hitler começa em estilo de filme de aventura americano, mostrando Sophie e seu irmão Hans (Fabian Hinrichs) numa perigosa e suicida ação de distribuir panfletos contra Hitler na Universidade de Munique. Cortes precisos, câmera nervosa, clima tenso. Porém, ambos são pegos e imediatamente levados à polícia, onde passarão por exaustivos interrogatórios. Mesmo sendo indicado para o Oscar como melhor filme estrangeiro e ganhador do troféu de melhor direção em Berlim (além de outros prêmios) não foi poupado pela crítica que chamou a produção de enfadonha, cansativa, sem genialidade suficiente para prender a platéia em quase duas horas de projeção.
Por outro lado, é difícil para qualquer diretor de cinema agradar a todos quando retrata parte da história de um louco chamado Adolf Hitler, nascido no dia 20 de abril de 1889, na cidade de Braunau, e graças a sua loucura, tornou-se um epitáfio (suicidou-se) no dia 30 de abril de 1945 em Berlim na Alemanha. Em 1933, depois que ele toma o poder, sua vida confunde-se com a do país. Adolf Hitler viveu com a caixeira Eva Braun, que lhe foi fiel até na morte. Segundo a história, ele era indiferente ao luxo, não tinha vícios e exercia sobre as massas um poder hipnótico. No entanto, quando em 1944 escapa de um atentado, começa a mostrar um comportamento caduco, louco, tornando-se prisioneiro de sua sala, onde se mata com um tiro deixando seu país derrotado e devastado. Político e governante alemão foi um dos ditadores mais poderosos do século XX. Transformou a Alemanha, militarizando completamente a sua sociedade, levando o país à II Guerra Mundial. Utilizou o anti-semitismo como pedra angular de sua propaganda e de sua política para fazer do nacional-socialismo um movimento de massas. A maior parte da Europa e o norte da África estiveram sob o seu domínio durante algum tempo. Foi o responsável pela execução de milhões de judeus e de indivíduos de outros povos, considerados como seres inferiores. Infelizmente as biografias de muitos grandes e notáveis homens, mancham a história do mundo.
“Com a desintegração da União Soviética, abriu-se um campo totalmente novo para pesquisadores: esmiuçar os mais variados – e secretos - arquivos dos países da chamada “Cortina de Ferro”. Foi assim, por exemplo, que Martin Scorsese descobriu o longa-metragem Soy Cuba, que estava enfurnado em alguma repartição pública burocrática comunista. E foi assim também que foram descobertos os processos que a Gestapo moveu contra a estudante alemã Sophie Scholl, acusada de conspirar contra Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. O material, que estava preservado pela polícia secreta da extinta Alemanha Oriental, veio a público e o seu conteúdo deu origem ao filme Uma Mulher Contra Hitler, que chega agora ao Brasil, depois de levar mais de um milhão de alemães aos cinemas. O filme narra os últimos seis dias (17 a 22 de fevereiro de 1943) na vida da estudante Sophie Scholl (Julia Jentsch, melhor atriz em Berlim por este filme), a única mulher da organização Rosa Branca, um sufocado movimento clandestino de resistência ao 3º Reich”.
Uma Mulher Contra Hitler começa em estilo de filme de aventura americano, mostrando Sophie e seu irmão Hans (Fabian Hinrichs) numa perigosa e suicida ação de distribuir panfletos contra Hitler na Universidade de Munique. Cortes precisos, câmera nervosa, clima tenso. Porém, ambos são pegos e imediatamente levados à polícia, onde passarão por exaustivos interrogatórios. Mesmo sendo indicado para o Oscar como melhor filme estrangeiro e ganhador do troféu de melhor direção em Berlim (além de outros prêmios) não foi poupado pela crítica que chamou a produção de enfadonha, cansativa, sem genialidade suficiente para prender a platéia em quase duas horas de projeção.
Por outro lado, é difícil para qualquer diretor de cinema agradar a todos quando retrata parte da história de um louco chamado Adolf Hitler, nascido no dia 20 de abril de 1889, na cidade de Braunau, e graças a sua loucura, tornou-se um epitáfio (suicidou-se) no dia 30 de abril de 1945 em Berlim na Alemanha. Em 1933, depois que ele toma o poder, sua vida confunde-se com a do país. Adolf Hitler viveu com a caixeira Eva Braun, que lhe foi fiel até na morte. Segundo a história, ele era indiferente ao luxo, não tinha vícios e exercia sobre as massas um poder hipnótico. No entanto, quando em 1944 escapa de um atentado, começa a mostrar um comportamento caduco, louco, tornando-se prisioneiro de sua sala, onde se mata com um tiro deixando seu país derrotado e devastado. Político e governante alemão foi um dos ditadores mais poderosos do século XX. Transformou a Alemanha, militarizando completamente a sua sociedade, levando o país à II Guerra Mundial. Utilizou o anti-semitismo como pedra angular de sua propaganda e de sua política para fazer do nacional-socialismo um movimento de massas. A maior parte da Europa e o norte da África estiveram sob o seu domínio durante algum tempo. Foi o responsável pela execução de milhões de judeus e de indivíduos de outros povos, considerados como seres inferiores. Infelizmente as biografias de muitos grandes e notáveis homens, mancham a história do mundo.