Hoje eu quero falar de mulheres, de alguns tipos de mulheres! Sim porque tem mulher de todo tipo. Têm as valentes, têm as fúteis, têm as simples, têm as peruas, têm as espertas e têm as otárias. Não vale a pena comentar cada uma, pois numa mesma mulher podem estar todos os “modelos”. Ah, e têm as modelos!
Um tipo, no entanto que me “fascina” é a mulher Esperta. Ela não acorda as 5 da manhã para deixar 4 filhos na creche, não pega dois trens para chegar ao trabalho, não passa o dia atrás de um balcão agüentando freguesas mal amadas e mal humoradas, não faz todo o trajeto de volta, não corre para o fogão para fazer a janta para o marido e os filhos, nada disso. E olha que essa que eu descrevi é uma mulher feliz. Tem trabalho, tem um marido que a “ajuda”, tem suas crianças. É um esteriótipo eu sei, porque há milhões de mulheres assim. É uma valente, uma guerreira, mas não é uma Esperta.
E então que mulher é essa, Esperta?? Pra começar, a mulher Esperta não estuda. Usa a velha desculpa de origem humilde, etc e tal. Quando nós sabemos que quem quer, faz. Mas ela não quer. Seus objetivos são bem outros. Desde muito jovem, embora a tal origem humilde, se enfeita toda, estando sempre vistosa, sempre bela. Aliás, um pré-requisito é ser bela. Não lá essas coisas, mas bela.
E então no tempo certo, a moçoila dá o bote. Realiza seu grande sonho. Espertamente CASA! Escolhe um rapaz meio ingênuo, meio bobinho, mas com um futuro, aos seus olhos, promissor. Forma-se então um casal desses normais, onde os dois trabalham, batalham??? Evidente que não, senão que graça teria?
A mulher Esperta passa para a segunda etapa do seu projeto de vida: enche a casa de filhos! Não sem antes ter conquistado seu amado, com muito sexo e pouca conversa.
E lá se vai o coitado dar duro feito um maluco pra sustentar esse povo todo. Dos seus sonhos de solteiro, já nem se lembra mais.
Passam os anos naquele marasmo, muito sexo, muito filho e pouca conversa. O coitado trabalhando feito um doido e a mulher Esperta, em casa, cuidando das crianças, que nessas alturas já não são mais crianças. E mamãe se encarrega da educação, educação que ela própria não tem. Mas papai tem e fica tudo bem.
Vidinha sem graça, essa, mas tem quem goste. Até que nossa heroína vai percebendo que o futuro promissor que ela via no seu amado, não fora assim tão promissor e ele continua funcionário, largou a faculdade e o que ganha mal dá para a educação das crianças.
Resultado: Separação. Muito choro, muito fazer contas, muita conversa e nenhum sexo.
Ok, separa-se, reparte-se tudo e a mulher vai viver com o que lhe cabe de direito. Iria, não fosse a nossa, uma mulher Esperta. Numa manobra que nem Ayrton Senna entenderia, ela fica com absolutamente tudo e ele vai embora com uma mochila, e o compromisso de manter toda a estrutura que fora desfeita. Plano concluído...
Agora ela vive no bem bom, só esperando o gordo depósito no final de cada mês, tem carro, casa, conforto (material, porque espiritual... bom deve ter). Seus filhos estão adultos, universitários, são belos, educados, enquanto o pobre pai, trabalha que nem um maluco, mora numa pensão com cama de solteiro, e apesar de belo homem, vive só, pois não teria grana sequer para rachar uma pizza com alguém.
E o mais triste disso tudo, é que algumas mulheres Espertas, como a nossa em questão, são tão espertas que são idolatradas pelos respectivos ex. Eles acham que elas foram verdadeiras santas, renunciaram à suas vidas pelo bem dos filhos. Ah, tá!!!
[E nós mulheres que damos duro, trabalhamos, estudamos e educamos filhos saudáveis e inteligentes??? Muitas vezes, sozinhas?]
E o que vai fazer a nossa mulher Esperta quando os filhos estiverem formados, casados, e ela perder a parte da pensão referente a eles???? Elementar! Vai chamar papai de volta!!!!