Sobre presídio militar, hoje, no Fantástico

Há pouco o rádio era o tal, o maioral. Porém, o caráter das pessoas – a chamada ética vigente – era baseada nisto: honestidade. Mas nem isso salvou o rádio do trepidante despencar das nuvens, lugar ocupado atualmente pela globo.

Essa emissora deixou de prezar pela qualidade, adotou o nivelar por baixo e agarra-se na calda da bestialidade para sobreviver economicamente. Os diálogos das novelas são deprimentes e muitos jornalistas provam que precisam voltar aos bancos escolares.

A vênus platinada acredita demais na cretinização da nação, desafia, a olhos nus, a inteligência de uns poucos que usam o cérebro para pensar.

O Fantástico promete, mais uma vez, enfiar o pé na jaca com reportagem sobre o presídio militar Romão Gomes. Com a pragmática que se atinge aos quarenta – quando não se lambuza inteiro na enxurrada de fezes diariamente arremessada – deduz-se: tentam enfiar a mão no bolso do contribuinte paulistano.

Se não, responda-me: por que empurrar importância ao que não tem importância? O que precisa acontecer, honestamente: piorar o Romão Gomes ou melhorar os presídios civis? Se presídio civil ou militar fosse bom, não estariam abarrotados de “cabeças-feitas” pela Globo.

Quem teria interesse em desqualificar uma instituição pública – a PM paulista que presta bom serviço - apesar de ser obrigada a fazer show aos “datenas” da vida? Querendo ou não, maquiando ou não números, a policia de São Paulo é uma das poucas entidades que ainda não apodrecem de tudo.

É evidente que criminosos militares ou civis devem ser punidos pela lei; é o mínimo a se esperar de uma sociedade cujo sonho é organizar-se.

Mas é preciso saber quais são os motivos reais da reportagem: informar ou deformar aos entorpecidos cérebros paulistas? E pensar que estamos em São Paulo, o pedaço de chão mais rico e desenvolvido da nação.

Eu sou Maria Preta, puta de profissão; espero o fim do voto obrigatório e da estupidez nacional. Almejo melhoras na educação e o dia em que a Globo faça o mesmo que eu para sobreviver: foder-se!

Mas, indico o video "policial dançando a minha piriquita". Vale a pena ver, e que não digam que não falei das flores.