conversa da treta

conversa da treta I (crónica)

É já de antes do Carnaval esta treta de pensar escrever uma Conversa da Treta, de que se trata?

Depois de 'n' textos publicados e 'n' dias de Recanto..., este diário passa a ter um Diário. Se já tinha 'ser', passa a 'ter' também.

Ao inclui-lo nas "crônicas" faço-o seguindo uma ideia que me "passou pelos cornos", ser cronista destes cornos onde imagino ler, ver ou ter... "as antenas da raça".

Designação utilizada pelo Ezra Pound para designar os poetas que, segundo ele, também poeta, sobretudo poeta, eram, seriam, são?... as "antenas da raça"... dos humanos. Ó manos e manas, gostaram da ideia??

Se gostaram vou começar a emitir em frequência modelada pela palavra escrita a imitir em português de Portugal para o Brasil, PALOP e mundo!! A minha antena é de unicórnio!...

Retorcida e implantada na cabeça desse animal mítico, haja o que é necessário para que aja*

O meu unicórnio, quando investe, es_tá (?!...) cheio de tesão!...

agrada, agrado (frase)

ou

falsa idade

Só há uma coisa sagrada em literatura, é S_agrada...

duas coisas... (pensamento... para iniciar uma carta)

Não é defeito, nem feitio: deve ser as duas coisas.

«

(Lava a alma da lama mete na mala e ala, vamos festejar!...)

»

Amiga, Falo/penso... em ti.

a perfeição (f®ase...)

... não quero gerir nada, quero é digerir!... Depois dum Picaço, já foi feito tudo o que faço!... Antes do Picaço, já estava tudo feito!... É per_feito!... O quê? Tudo o que já está feito é tudo o que está por fazer!!

conversa da treta II (isto... sito: isto, aqui!!)

Não é preciso dizer a ninguém: Leia só até onde tiver paciência!...

Não é preciso.

A paciência é a ciência que procuro para a velhice, embora nunca tencione chegar a trapo que seria o estado natural da usar na perfeição: trapos são os sábios que esqueceram tudo e só sabem o que já esqueceram, esta é a definição mais perfeita de sabedoria que conheço.

Foi-me re_citada pelo meu pai quando eu ainda não era homem, (coisa que com alguma relutância já sou à demas_ia_do!... tempo) como sendo dum grego que se viu na Grécia antes de começar o tempo... pelo nosso calendário, antes pois da nossa era: DC, Depois de Cristo.

Curioso andarmos a marcar o tempo pela morte dum homem pregado numa cruz e acreditarmos viver numa época pautada pela Ciência e pelo Conhecimento: uma ova!.. de cachalote, um filhote... até ao mamífero do Homem que ainda não evolui mais do que o primata que é. Ainda bem..., dá imenso jeito andarmos de pé, a alternativa, por enquanto, seria andar de gatas.

C comentários

Cc. simboliza "Com conhecimento"...

Acho que não vou dar conhecimento, há-de tornar-se evidente: quem me comentar tem resposta garantida...

Se isto me vai retirar comentários ou acrescentar?, en/tr/a no "69"!... Tr/aduzir mais alguma coisa é apelar à leitura, sobre o 69 não está tudo dito, vamos es_cre_vendo...

Cc 1

Até à hora de almoço...

I

Caro Chico (se me permite a licença poética), Seu texto é quase um libelo contra a hipocrisia e ao preconceito. Em muitos meios (eu trabalho com engenharia) ser poeta desperta ciúmes e até constrangimento, visto que "escrever poesias é coisa de pessoas sem compromisso com a realidade" (isso foi dito por um velho engenheiro). Ah, o ser humano! Voltando à vaca fria (expressão brasileira, que significa assunto anterior), em seu texto você demonstra maturidade e sabedoria. Foi bom beber na fonte lusa. Agradeço a Deus por você ter escrito tal crônica.

Enviado por ACAS em 24/02/2006 08:01

para o texto "éter na idade"

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Caro ACAS,

Julgo não ter qualquer dúvida de um dos maiores prazeres da leitura ser procurar/encontrar... confirmações e respostas: confirmações surgem por identificação, gostaríamos de ter dito o que encontramos escrito ou é algo visto...; as respostas, são as descobertas, os achados... incluem mas transcendem as confirmações.

II

O "coito" entre a poesia, a filosofia, as demais artes e outras expressões do sentimento humano, é sempre bem vindo, porque, certamente, dará bons frutos. Bom carnaval para você, também, amigo poeta. Abraços.

Enviado por Jotabe em 24/02/2006 07:16

para o texto "coito do poema"

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Amigo Jotabe,

A minha resposta só pode envolver concordância, sem ânsia...rs: concordo!!

III

Francisco Coimbra, gosto o seu poetar. Publiquei o outro duplix, depois passa lá ORGASMO – Regina – DE PASMO – Francisco sinto o aperto // é o espanto sutilezas do sexo // no cérebro orgasmo perfeito...// entrando

Enviado por Regina Lyra em 24/02/2006 01:12

para o texto "tudo () arte"

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Apre_ciei!... Grato pelo destaque!! Muita Poesia!!!

IV

Olá Poeta Francisco Coimbra, seu poema e texto busca encontrar, explicações reflexões. Adorei sua visita! Beijos Publiquei o duplix, gostei muito! SABOR–Regina - A INSPIRAÇÃO – Francisco /suavidade tamanha // na respiração // /com aparente ternura // entra e dilata// /pareço criança a saborear mel...// chei(r)o mel...//

Enviado por Regina Lyra em 24/02/2006 00:57

para o texto "coito do poema"

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Outro comentário... Se eu publicasse um DUPLIX, fá-lo-ia exactamente como fazes: 1- o DUPLIX, 2- o POETRIX que o permitiu, 3- aquele que deu origem. Deste modo, só posso sentir-me honrado pelo destaque e feliz pela forma como o mesmo é feito. Embora a perfeição seja uma constante reflexão e mudança...

V

Bom carnaval poeta! Obrigado pela parceria! Abraços!

Enviado por Vincent Benedicto em 24/02/2006 00:28

para o texto "coito do poema"

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Obrigado pela parceria! Bom carnaval poeta! Abraços!

{Não vou aqui escrever respostas..., até porque a verdadeira resposta a quem nos visita, é devolver a visita visitando, de preferência comentando ou como também faço quando o faço, respondendo por email}

sobredigo

sobre o que digo

só sei o que vejo

A

CC1 (depois de almoço)

VI

Oi meu poeta amado! Penso que talvez nem precise reflexão sobre o poema. Acho que pra ser original, fala-se sobre uma caixa de Bis no lugar de uma caixa de bombons! Uma idéia pra sair da mesmice...rsrsrs. Beijinhos... Luli

Enviado por LuliCoutinho em 24/02/2006 15:00

para o texto "coito do poema"

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Amada poetisa!

Para ser original estamos calados onde todos querem falar e falam ou falamos quando todos se calam ou procuramos a diferença onde e quando ela se faça notar, é bem verdade!... Beijinhos mil ou 1001!?...rs

VII

Segundo pesquisa na internet, feita já há tempo e agora repetida, destaquei: "Em página da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação o artigo é reproduzido com a indicação de que ele também publicado no Diário da Tarde (MG) em 16 de fevereiro de 2003. Ficam, portanto, desfeitas as dúvidas e caracterizada a mensagem no rol das meias-verdades (ou meias-mentiras :) - o artigo é de autoria do senador Cristóvam Buarque, - foi publicado no Brasil pelos jornais O Globo e Correio Braziliense e - não foi publicado em jornais estrangeiros. " em http://www.quatrocantos.com/lendas/128_amazonia.htm Há outras páginas informando ser autêntico o artigo, inclusive dito pelo próprio Cristovam Buarque.

Enviado por Paulo Camelo em 24/02/2006 15:28

para o texto "Discurso do Ministro Brasileiro..."

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O bom das palavras é serem actuais, originais e mais coisas tais..., haja quem as leia, actualize, recrie... de forma original tendo-as como origem banal? Nada é banal, entrando nos anais, abanando uma consciência que seja!

Verdadeira ou meia-verdade, pena é não ter sido publicada em jornais estrangeiros! Salve-se a Internet... Meu agradecimento ao Paulo Camelo.

O texto recantual, foi publicado aquí:

Francisco Coimbra

Publicado no Recanto das Letras em 10/01/2006

http://www.recantodasletras.com.br/discursos/96602

VII

Bom foi o teu trocadilho garoto! Bom carnaval ´meu amigo além-mar! Sua parceirinha PretaCosta.

Enviado por Pretacosta em 24/02/2006 15:54

para o texto "coito do poema"

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Ser do além-mar é poético e faz sonhar, para algo dizer ao comentar, fazendo o diá_logo..

VIII

Reflexão interessante -o coito- gerando poema. Estava com saudade do amigo, gostaria ter mais tempo para lê-lo. Abraço.

Enviado por Elias Borges de campos em 24/02/2006 16:28

para o texto "coito do poema"

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Se motivos fossem necessários para escrever, para lá dos motivos das palavras, das figuras de estilo e todos os números possíveis..., um comentário como este nos enche a alma! Lá se existe ou não?, nem sequer é outra questão, é in_diferente!!

Vou-me deixar de tantas tretas... na Conversa da Treta? Logo se vê...

Vou é tentar conseguir deste modo dar vazão às parcerias, alterando um procedimento que continuo a julgar correcto mas não exclusivo - entregar a parceria ao parceiro; é correcto também dar destaque, a quem permite a par_t_ilha do mar... do poema/poesia.

DUPLIX:

Na areia da praia/ hora encantada

Paulo Camelo/ Francisco Coimbra

Sol e lua/ encantando tudo

iluminando a praia./ a li_ber_dade

Perdi a hora./ no en_canto!

POETRIX inicial – Paulo Coelho

Na areia da praia

Sol e lua

iluminando a praia.

Perdi a hora.

POETRIX final - FC

hora encantada

encantado a_li

a li_ber_dade

no en_canto!

DUPLIX

Caramba..../ embarcando

Pretacosta/ Franciscocoimbra

Fui e vim, caramba o caminho perdi/ no mar navegando

Se eu lá voltar nada vou achar/ andarei perdido

É melhor por aqui ficar. Concorda?/ apaixonado!

POETRIX inicial - Pretacosta

Caramba...

Fui e vim, caramba o caminho perdi

Se eu lá voltar nada vou achar

É melhor por aqui ficar. Concorda?

POETRIX final - Fc

Des_embarcado

no mar navegando

andarei perdido

apaixonado!

{Antecipei-me... [*e deste modo início o meu segundo ano no Recanto das Letras.]

... Até ao jantar!...}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 25/02/2006
Código do texto: T116122