Dos Réis aos merreis, uma troca de moedas...
Mudança, até que é um bom tema, mas não é exatamente sobre o verbo que disserto, e sim sobre suas conseqüências, começamos pelas moedas que por aqui tive conhecimento, quer dizer cambio, já ouvi muito falar do conto de reis, vi acontecer o cruzado, cruzado novo, o cruzeiro tão falado, até uma tal de URV que não tinha nota cunhada, era uma tal de referência, melhor que isso, porta de entrada para este que ai esta Real, vai um vem outro, vem outro e vai um, alguns surgem pelo tal de 40 anos em 4, outros falaram de 50 anos em 5, isso na verdade depende do Plano intitulado, mas todos criam referências e manias, e esse que ai esta criou o tal de “carnezinho”, isso mesmo, aquele bloquinho de papeis que fazem o seu proprietário/devedor de 30 em 30 dias se locomover a um banco, caixa de supermercado, farmácia, não estranha não, isso mesmo, hoje se pagam contas ate no seu Nelim o sapateiro ali da esquina, quer dizer não é que seja no estabelecimento dele, na verdade é na farmácia ao lado, mas de tão conhecido o Seu Nelim virou o ponto de referência, e ainda tem a loteria que hoje recebe de tudo um pouco e vende de pouco a tudo, ficam penduradas aquelas propostas instantâneas de prêmios, pode-se ganhar de casa a eletrodoméstico, é só comprar um negocinho daquele e estar premiado ne, ou pensou que fosse fácil assim! Mas sobre a moeda é interessante como até apelido estas ganham, e começam com a pronuncia errada, igual a um morro que tem lá na cidade onde eu nasci, que é o morro do Sr Oscar Brito, desde que conheço é morro dos cabritos, eita língua difícil sô! Das moedas tem uma que só vi notas lá na casa da vovó, mas ouço todos às vezes que meu sogro vai comprar alguma coisa, que custa “tantos merreis”, eu ate tento entender a origem, mas depois das inúmeras cervejas que tomamos com os tais “merreis”, só resta mesmo não entender, pois quem paga a conta é sempre ele.
Junior – Um sonhador