UMA TRAIÇÃO QUE NÃO DEU CERTO
Posêidon, o Deus dos mares, armou um plano sinistro: - Vou mandar para Minos o mais belo touro do meu rebanho. Escolheu, com o maior discernimento, o mais feroz e macho, pelo qual fêmea alguma resistiria. Minos ficou feliz e muito agradeceu ao Deus dos mares. Era muita responsabilidade cuidar desse touro. Só que não sabia do ardiloso plano de Posêidon. Este caíra de amores por Pasífae, mulher de Minos, e fora rejeitado... Minos fechou o Touro num labirinto e dava-lhe para comer, a cada ano sete rapazes e sete moças. Só que Pasífae visitando o touro, apaixonou-se, perdidamente, por ele. Criou fugas e momentos, para visitar o amado. Acontece que, Pasífae jamais poderia imaginar que se engravidaria de um touro. E, isso aconteceu. Nasceu Minotauro – metade homem, metade touro.
Minos quando descobriu a traição pediu a Teseu, filho de Egeu, rei de Atenas para ajudá-lo a matar o Minotauro. Teseu matou o monstro com a ajuda de Ariadne, filha de Minos.
Pasífae fugiu e encontrou Ícaro, filho de Dédalo. Ícaro fora aprisionado por Minos no labirinto, para ser comido pelo Minotauro. Libertado por Pasífae voaram com asas que prenderam ao corpo com cera.
Ícaro elevou-se tão alto que, o calor do sol fundiu a cera, e ele, caiu no mar.
Pasífae, como voara baixo, encontrou Cupido, dando voltinhas, louco para dar uma flechada e aprontar uma das suas. Acertou em cheio em Pasífae que se apaixonou, perdidamente, pelo Anjinho das flechas. Será que tiveram muitos filhos? Será que nasceram metade homens, metade anjos?
Creio que sim. Conheço muitos dessa descendência.