A Chave Perdida (Parte X)

Algumas horas se passaram...

E o garoto dos enigmas, conclui finalmente o seu lógico raciocínio. O salão representava um mapa, onde a chave deveria estabelecer conexão com as evidências contidas nos escritos sagrados de Mérclis. Daí ele deduz: Se o “ X “ representava a chave, tal figura deveria ser desmembrada em quatro combinações, que quando alinhadas, possibilitariam o encaixe final da mesma, no seu lugar de origem...

Portanto, a chave deveria ser colocada inicialmente no centro de um “ X “ imaginário, entre cada duas colunas paralelas, e não nos encaixes presentes nas mesmas, como parecia, pois se assim o fosse, os sóis jamais chegariam até a chave com os seus raios, impossibilitando a união dos mesmos no centro do altar, onde a chave de Osland deveria repousar definitivamente...Vale salientar ainda, que a cada posicionamento da chave no centro de cada “ X “ imaginário, o olho da estátua equivalente à essa extremidade, refletiria a luz dos sóis no centro do altar, completando no fim do processo, quatro raios que se uniriam no centro do “ X “ Universal, cumprindo a sagrada profecia...

E o mais importante, sem essa fantástica dedução, certamente uma armadilha mortífera ceifaria a vida dos nossos amigos...

No exato instante do alinhamento, Allan cuidadosamente executa seus cálculos, que para surpresa de todos, revelam mais uma vez, os seus mais silenciosos talentos...

Uma grande luz invade o "Salão dos Deuses", e gradativamente, se propaga por toda a Planície de Cólidan, comprometendo por vez, os poderes da escuridão...

Assim, nossos heróis partem em direção ao terrível Castelo de Gork, enquanto do outro lado da Planície, nos domínios de Frizia, os Klincors agora libertos da terrível maldição, preparam-se para se unirem aos seus mais antigos aliados, em uma batalha que definirá o destino desta terra...A terra dos Deuses não mais adormecidos...