fonte imagem: poesiasmensagens.com.br - ray - asolidaoeeu
Não questiono essas verdades.
Eu mesma, em ocasiões diferentes, pude constatar suas razões, em outras, nem tanto, mas sempre agradeci a oportunidade da caminhada com o coração aberto.
Coração aberto sim, porém isso não significa o não questionamento das vivências.
E como eu questiono algumas coisas!
Como algumas perguntas fervilham em meu peito.
Nunca questionei se isso ou aquilo deveria acontecer comigo, pois sempre entendi que viver é passar pelos momentos vivendo-os intensamente e nunca desejei que o que não foi bom pra mim acontecesse a outro individuo na face da terra.
UMA PERGUNTA PARA DEUS - O SENHOR SABE O QUE FAZ?
Quando algo não vai bem em nossas vidas, sempre aparece alguém dizendo: “Deus sabe o que faz”.
Então, apesar de nossas interrogações, nos esforçamos na tentativa de entender a verdade dessa fala e as verdades de Deus.
Em nossa caminhada, entretanto, passamos por alguns caminhos pelos quais entramos e saímos sem nada entender.Talvez por nossa própria ignorância, talvez por teimosia de nosso entendimento, talvez pela nossa incapacidade de aceitação para algumas coisas.
Mas foi ele mesmo quem nos dotou de todos os sentimentos como instrumento de sobrevivência.
É bem verdade que ele nos deu também a capacidade de controlá-los.
Por isso alegrias, tristezas, entusiasmo, decepção, raiva, incapacidade de aceitação, indignação e todo o resto são parte de nós e como parte de nós, precisam ser vividas, entendidas e cuidadas.
Quando algo não vai bem em nossas vidas, sempre aparece alguém dizendo: “Deus sabe o que faz”.
Então, apesar de nossas interrogações, nos esforçamos na tentativa de entender a verdade dessa fala e as verdades de Deus.
Em nossa caminhada, entretanto, passamos por alguns caminhos pelos quais entramos e saímos sem nada entender.Talvez por nossa própria ignorância, talvez por teimosia de nosso entendimento, talvez pela nossa incapacidade de aceitação para algumas coisas.
Mas foi ele mesmo quem nos dotou de todos os sentimentos como instrumento de sobrevivência.
É bem verdade que ele nos deu também a capacidade de controlá-los.
Por isso alegrias, tristezas, entusiasmo, decepção, raiva, incapacidade de aceitação, indignação e todo o resto são parte de nós e como parte de nós, precisam ser vividas, entendidas e cuidadas.
Não questiono essas verdades.
Eu mesma, em ocasiões diferentes, pude constatar suas razões, em outras, nem tanto, mas sempre agradeci a oportunidade da caminhada com o coração aberto.
Coração aberto sim, porém isso não significa o não questionamento das vivências.
E como eu questiono algumas coisas!
Como algumas perguntas fervilham em meu peito.
Nunca questionei se isso ou aquilo deveria acontecer comigo, pois sempre entendi que viver é passar pelos momentos vivendo-os intensamente e nunca desejei que o que não foi bom pra mim acontecesse a outro individuo na face da terra.
Converso muito com Deus. Acho que falo tanto que as vezes ele fica igual a uma mãe distraída e responde qualquer coisa só pra ficar livre de mim.
Sei que cada vez mais ele anda ocupado com esse mundo desarrumado e algumas de minhas questões são grão de areia ou gota no oceano.
Felizmente, outro dia ouvi numa palestra uma frase da Madre Teresa de Calcutá que de certa maneira, me tirou um peso das costas. “Uma gota não faz um oceano, mas o oceano não seria um oceano, não fosse uma gota”.
Sei que minhas questões são uma gota, mas sei o quanto essa gota faz diferença dentro de mim.
Na vida, como todo mundo, passei por poucas e boas.E quando digo poucas e boas não é reclamando, mas é medindo o motivo de minha fragilidade atual.
Sempre empurrei a vida para frente com a garra de uma leoa.
Em momento nenhum, por mais doido que fosse, eu deixei de sonhar, de ter esperança, de buscar dentro de mim forças sei lá de onde.
Sei que cada vez mais ele anda ocupado com esse mundo desarrumado e algumas de minhas questões são grão de areia ou gota no oceano.
Felizmente, outro dia ouvi numa palestra uma frase da Madre Teresa de Calcutá que de certa maneira, me tirou um peso das costas. “Uma gota não faz um oceano, mas o oceano não seria um oceano, não fosse uma gota”.
Sei que minhas questões são uma gota, mas sei o quanto essa gota faz diferença dentro de mim.
Na vida, como todo mundo, passei por poucas e boas.E quando digo poucas e boas não é reclamando, mas é medindo o motivo de minha fragilidade atual.
Sempre empurrei a vida para frente com a garra de uma leoa.
Em momento nenhum, por mais doido que fosse, eu deixei de sonhar, de ter esperança, de buscar dentro de mim forças sei lá de onde.
Porém, neste momento, estou num tempo melindre.Melindre no sentido de não conseguir me achar como uma pessoa merecedora de felicidade.
Saí das exclamações para entrar nas interrogações.
E se agora me exponho aqui, é para exorcizar essas nuvens cinzas dentro peito.
Não é um movimento de sentir pena de mim mesma, nem que alguém faça isso,odeio quando sinto pena ou alguem sente pena de mim, mas é um grito de uma dor que dói além do limite que eu posso suportar agora.
Saí das exclamações para entrar nas interrogações.
E se agora me exponho aqui, é para exorcizar essas nuvens cinzas dentro peito.
Não é um movimento de sentir pena de mim mesma, nem que alguém faça isso,odeio quando sinto pena ou alguem sente pena de mim, mas é um grito de uma dor que dói além do limite que eu posso suportar agora.
E eu me questiono o porquê de estar sofrendo por causa de uma dor tão pequena em relação às dores que eu tive.
Nem quando eu senti solidão ao ficar viúva aos vinte e oito anos, grávida de quarto filho, nem quando esse meu filho nasceu prematuro aos seis de gestação, nem quando eu abri mão de toda a minha vida pessoal para cuidar deles, nem quando tive que passar pela revolução da adolescência dos quatro com as suas surpresas, nem quando eu tive um câncer de mama eu me desesperei.
Sempre fui muito dona do meu nariz e tive soluções ao alcance da mão, fosse na busca de uma terapia, na busca de um sonho, na busca de uma alegria, na busca de uma esperança. Por que agora eu não consigo entender o fim de um relacionamento?
O meu grande defeito, se posso chamar de defeito é me apaixonar por tudo na vida. Eu me apaixono por pessoas, por trabalho, por sonhos meus e dos outros, por esperanças, por Deus, por sentimentos, por boas ações, por poesia, por arte.
Nem quando eu senti solidão ao ficar viúva aos vinte e oito anos, grávida de quarto filho, nem quando esse meu filho nasceu prematuro aos seis de gestação, nem quando eu abri mão de toda a minha vida pessoal para cuidar deles, nem quando tive que passar pela revolução da adolescência dos quatro com as suas surpresas, nem quando eu tive um câncer de mama eu me desesperei.
Sempre fui muito dona do meu nariz e tive soluções ao alcance da mão, fosse na busca de uma terapia, na busca de um sonho, na busca de uma alegria, na busca de uma esperança. Por que agora eu não consigo entender o fim de um relacionamento?
O meu grande defeito, se posso chamar de defeito é me apaixonar por tudo na vida. Eu me apaixono por pessoas, por trabalho, por sonhos meus e dos outros, por esperanças, por Deus, por sentimentos, por boas ações, por poesia, por arte.
Aí chega alguém e me diz: “Deus sabe o que faz”. Resolvi então, perguntar para ele se ele não se distraiu comigo, colocando do meu lado algo maior do que eu.
Acredito que, hoje, domingo, trinta e um de agosto de dois mil e oito, ele me deu uma resposta para eu poder continuar a caminhar. Mesmo assim, os porquês ficaram desenhados na minha alma. Quem sabe, é ele que me traz aqui com a finalidade de minha alma chorar em palavras e assim aliviar as minhas tensões. Pode ser! Eu espero.
Portanto, eu deixarei em aberto para ele as questões que povoam todo o meu ser e meus sentimentos. Sei que ele pode ter me achado muito sozinha quando resolveu colocar ao meu lado alguém para caminhar comigo. Ao mesmo tempo, resolveu me colocar o lado de alguém necessitado de minha companhia para ajudá-lo a caminhar.
Colocou momentos jamais vividos por mim durante toda a minha vida. E mandou isso sem me perguntar, sem pedir licença ou consentimento, rompendo, inclusive, com a minha tão conhecida e controlada resistência.
Modificou valores, modificou olhares e me fez nua na minha essência. Deu cor aos meus dias. Fez a saudade ficar urgente. Fez as pernas tremerem. Fez o coração disparar. Construiu sonhos possíveis e impossíveis. Fez promessas.
Trouxe carinho. Trouxe desprendimento. Trouxe vontade de fazer surpresas. Fez surpresas. Fez-me eu abrir mão de muita coisa para programar ficar mais perto e disponível. No entanto, quando isso aconteceu e de repente, me fez outra surpresa, afastou de mim todo o sonho, todas as possibilidades, jogou tudo isso no chão com um vento forte. E eu fiquei deitada no chão, despedaçada, sem forças para levantar.
Juro que tenho tentado dar a volta por cima.
Tenho tentado levantar. Sei também que, de alguma maneira. Deus tem procurado me recompensar do seu jeito.
Um jeito meio atrapalhado e estabanado como eu própria.
Porém, as perguntas continuam rondando a minha cabeça, povoando a minha frágil alma falante e os meus sentimentos desengonçados.
Não se pode reviver horas passadas, isso é claro pra mim.
O que eu quero é achar uma saída para essas lágrimas enxeridas, esse oco no meu peito, essa minha voz embargada, essas palavras perdidas, essa chama de amor ainda acesa no meu coração com a sua maior intensidade. Eu te peço meu Deus, me mostre uma saída. Mostre-me que sabe o que faz.
Colocou momentos jamais vividos por mim durante toda a minha vida. E mandou isso sem me perguntar, sem pedir licença ou consentimento, rompendo, inclusive, com a minha tão conhecida e controlada resistência.
Modificou valores, modificou olhares e me fez nua na minha essência. Deu cor aos meus dias. Fez a saudade ficar urgente. Fez as pernas tremerem. Fez o coração disparar. Construiu sonhos possíveis e impossíveis. Fez promessas.
Trouxe carinho. Trouxe desprendimento. Trouxe vontade de fazer surpresas. Fez surpresas. Fez-me eu abrir mão de muita coisa para programar ficar mais perto e disponível. No entanto, quando isso aconteceu e de repente, me fez outra surpresa, afastou de mim todo o sonho, todas as possibilidades, jogou tudo isso no chão com um vento forte. E eu fiquei deitada no chão, despedaçada, sem forças para levantar.
Juro que tenho tentado dar a volta por cima.
Tenho tentado levantar. Sei também que, de alguma maneira. Deus tem procurado me recompensar do seu jeito.
Um jeito meio atrapalhado e estabanado como eu própria.
Porém, as perguntas continuam rondando a minha cabeça, povoando a minha frágil alma falante e os meus sentimentos desengonçados.
Não se pode reviver horas passadas, isso é claro pra mim.
O que eu quero é achar uma saída para essas lágrimas enxeridas, esse oco no meu peito, essa minha voz embargada, essas palavras perdidas, essa chama de amor ainda acesa no meu coração com a sua maior intensidade. Eu te peço meu Deus, me mostre uma saída. Mostre-me que sabe o que faz.