A Dor de Amar é Puro Prazer
Um grande amor que ora desperta...
Na insegurança dos amantes, coisa tão difícil de ser alcançada, e ao mesmo tempo presença confirmada... Coração bate agitado, entorpecido, atirado querendo sair do peito ao encontro do amado... Doce alento no sofrer, doce sofrer do bem querer.
A dor pode ser prazer, mas o melhor do prazer é ser feliz. Consciente ou inconscientemente o ser humano é capaz de retirar prazer de qualquer situação.Mas é necessário atentar-se para um detalhe interessante... Nem sempre o que dói na gente nos pertence. O detalhe é: “o que”.
Aprende-se isto muito cedo, mas sem a devida profundidade. Em tenra idade se transporta “o que” para “onde”, ou seja para a intenção de descobrir onde dói, e por que, dói. Mas se nada aponta para o que dói e onde dói, você está diante de uma impressão de dor. É impressão de dor, mas dói...
Um simples evento que se identifica com um trauma antigo, logo desperta a impressão de dor, e se você não sabe qual é esta fonte, qual é este ponto lacunar que lhe coloca diante daquele trauma, a sua busca pode se tornar desesperadora. Uma descoberta difícil e doída.
Divagando sobre estas situações há, que se perceber que muitas impressões de dor, são memórias que não querem ser deletadas e resistem... E as piores estão localizadas ao nível das emoções, mais remotas da alma.
Estas dores ocorrem quando o individuo entra em contato com o objeto do desejo perdido. Pode vir como uma audição musical, um souvenir que restou de um relacionamento, um perfume, uma fotografia, uma paisagem... De repente a situação deflagra o estopim do momento da perda, que emerge avassalador...
Esta falta é fatal em cada ser humano. É sua lacuna, quanto mais ele souber sobre estas falhas da alma, de sua alma, ele cada vez menos será surpreendido pelas fortes emoções que surgem do nada e o colocam diante de sua auto-imolação.
Neste momento quem estiver mais próximo paga o preço do desconforto e do constrangimento, supostamente se sentindo a causa do desprazer do outro, que acaba encontrando alívio (prazer), no fato do outro se sentir responsável...
Aí a fraqueza encontra alivio na falsa sensação de justificativa e buscará que novamente aquela falsa sensação se repita, penalizando todos a sua volta. Este é o preço que se paga pela descoberta de amar o seu grande amor, como ele quer ser amado... Isto só acontece na convivência, nas brigas, nos conflitos, na conscientização das descobertas dos limites do casal. Só a partir daí, e só assim serão felizes juntos, ou viverão uma aparência de compromissos e uma vida de sonhos, na magia da sublimação do desejo, encontrando, cada um, sua forma fantástica de ser feliz.
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 29AGO2008.
Prosa Inédita!
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Um grande amor que ora desperta...
Na insegurança dos amantes, coisa tão difícil de ser alcançada, e ao mesmo tempo presença confirmada... Coração bate agitado, entorpecido, atirado querendo sair do peito ao encontro do amado... Doce alento no sofrer, doce sofrer do bem querer.
A dor pode ser prazer, mas o melhor do prazer é ser feliz. Consciente ou inconscientemente o ser humano é capaz de retirar prazer de qualquer situação.Mas é necessário atentar-se para um detalhe interessante... Nem sempre o que dói na gente nos pertence. O detalhe é: “o que”.
Aprende-se isto muito cedo, mas sem a devida profundidade. Em tenra idade se transporta “o que” para “onde”, ou seja para a intenção de descobrir onde dói, e por que, dói. Mas se nada aponta para o que dói e onde dói, você está diante de uma impressão de dor. É impressão de dor, mas dói...
Um simples evento que se identifica com um trauma antigo, logo desperta a impressão de dor, e se você não sabe qual é esta fonte, qual é este ponto lacunar que lhe coloca diante daquele trauma, a sua busca pode se tornar desesperadora. Uma descoberta difícil e doída.
Divagando sobre estas situações há, que se perceber que muitas impressões de dor, são memórias que não querem ser deletadas e resistem... E as piores estão localizadas ao nível das emoções, mais remotas da alma.
Estas dores ocorrem quando o individuo entra em contato com o objeto do desejo perdido. Pode vir como uma audição musical, um souvenir que restou de um relacionamento, um perfume, uma fotografia, uma paisagem... De repente a situação deflagra o estopim do momento da perda, que emerge avassalador...
Esta falta é fatal em cada ser humano. É sua lacuna, quanto mais ele souber sobre estas falhas da alma, de sua alma, ele cada vez menos será surpreendido pelas fortes emoções que surgem do nada e o colocam diante de sua auto-imolação.
Neste momento quem estiver mais próximo paga o preço do desconforto e do constrangimento, supostamente se sentindo a causa do desprazer do outro, que acaba encontrando alívio (prazer), no fato do outro se sentir responsável...
Aí a fraqueza encontra alivio na falsa sensação de justificativa e buscará que novamente aquela falsa sensação se repita, penalizando todos a sua volta. Este é o preço que se paga pela descoberta de amar o seu grande amor, como ele quer ser amado... Isto só acontece na convivência, nas brigas, nos conflitos, na conscientização das descobertas dos limites do casal. Só a partir daí, e só assim serão felizes juntos, ou viverão uma aparência de compromissos e uma vida de sonhos, na magia da sublimação do desejo, encontrando, cada um, sua forma fantástica de ser feliz.
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 29AGO2008.
Prosa Inédita!
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.