MEU PAI ME ENSINOU A SER PAI! (SENDO EXEMPLO DO PAI QUE NUNCA DEVEREI SER)

Sou do passado, onde este mundo ainda tinha valores morais, sociais e culturais. Hoje parece que isso virou démodé , até mesmos os pais não sabem mais o significado destas simples letras.

O meu mesmo creio que nem lembra que existo, a não ser no triste dia de seu pagamento onde vê descontada uma pequena parcela de seus rendimentos. Creio que isso não é ser Pai, pois ser pai implica inúmeras responsabilidades entre as quais busquei me aprofundar e pesquisar um pouco mais sobre o que vem ser Um pai. Pos o meu o tive apenas no momento em que fui feito, no momento da decisão judicial onde fui declarado “filho”, no momento em que nem lembro mais, pois este momento eu ainda não existia como EU pensante.

“Pai é o nome que se dá ao genitor (ou progenitor) de um filho ou mais filhos. É a pessoa do sexo masculino que gera uma vida, como conseqüência de fertilização. Pode ser também quem adota uma criança, que por alguma razão não pôde ficar com seus pais. É também o equivalente masculino à mãe.

O pai cumpre o papel masculino:

na geração de um filho

na sua subseqüente educação e criação na sua família

como responsável legal paterno por uma criança ou adolescente ou em outras situações que se assemelhem às anteriores

O seu complementar feminino é a mãe.”

Se isso é ser pai, será que realmente tive um PAI?

Tenho um “pai” que é pai de outros seres, um pai que aprendeu a ser pai de alguns de sua prole entretanto outros mal podem o ter alguns instantes, instantes para ser insultado, descriminados, momentos mortos.

“Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar.

É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.”

Hoje parei! Pensei um pouco sobre minha pequena existência, e descobri, que a presença de meu “pai” em minha formação foi de grande importância creio que se ele fosse realmente um “PAI” seria a mesma descoberta, pois através de seus erros cheguei a inexorável conclusão do que é ser um pai tendo o meu como exemplo.

Basta ser apenas o oposto do que ele foi comigo, que neste dia serei um GRANDE PAI.

No qual merecerei ser chamado de PAI, e não de um mero capitalista, arrogante, prepotente, insensato, incompreensível.

Hoje venho através deste singelo texto, desmentir um dos maiores e até então factual pensamento popular. “Onde se planta vento, Se colhe tempestade”. Sou um vencedor deste jogo chamado vida, pois apesar de ser plantado em minha essência muita mágoa, dor, tristeza, mesmo assim hoje nada disso reina sobre mim, tenho sã consciência que posso ser diferente, posso ser eu mesmo, Em relação a este fato e fator insignificante ocorrido em minha existência, tenho apenas pena e dor em saber que uma pessoa que tem o poder de dar a vida a um ser, chega ao ponto em que “ele” chegou.

Pego-o como um bom exemplo do pai que não serei, para que meu(s) filhos não venha ter vergonha do que sou e possa me chamar de PAI.