ANDANDO NAS NUVENS.
Anda nas nuvens. De preferência nas mais macias. Suave superfície. Ao redor todo espaço. Vê carneiros, lobos, castelos e príncipes onde ninguém mais vê.
Cantarola lindas canções, compostas em parcerias com geniais compositores. As letras dela nem sempre se entende, mas ela canta mesmo assim.
Sabe-se lá o que se passa naquela cabeça. Vez ou outra não olha por onde pisa e despenca em buracos negros.
A alma padece, seus olhos emudecem, seu corpo adoece. É quando pára e pensa. O que foi isso que passou por mim?
Na maioria dessas ocasiões é vitima do seu próprio coração, que repete erros de julgamentos, de pessoas ou bate apressado quando não deveria.
Comete barbaridades no trânsito celeste quando está assim. Não tem sinal amarelo que lhe faça parar quando quer amar. Cada batida no músculo cardíaco é de fazer capotar.
Reage com sensibilidade sem par. Está ali uma mulher que tanto ama, quanto chora, com a mesma intensidade. Vibra corpo, vibra espírito, vibra de paixão. E quando cai, fica em um morre-não-morre de desilusão.
Dana-se a comer gotas de chocolate que caem das nuvens mais em cima. Aumenta de peso e fica mais difícil ainda subir de volta ao passeio, em compensação adoça boca, estômago, coração.
Diz: não! Não! Não! Quer ouvir: sim! Sim! Sim! E nesse ir e vir de intenções sobrevive do amor que ficou no fundo do prato e dos amores que nunca lhe deixaram.
Aos poucos volta a sonhar. E de sonho em sonho, alcança uma nuvem mais alta até escalar todas que a levam ao seu caminho. Apta a viver e recomeçar.
Evelyne Furtado em 23 de agosto de 2008.
Anda nas nuvens. De preferência nas mais macias. Suave superfície. Ao redor todo espaço. Vê carneiros, lobos, castelos e príncipes onde ninguém mais vê.
Cantarola lindas canções, compostas em parcerias com geniais compositores. As letras dela nem sempre se entende, mas ela canta mesmo assim.
Sabe-se lá o que se passa naquela cabeça. Vez ou outra não olha por onde pisa e despenca em buracos negros.
A alma padece, seus olhos emudecem, seu corpo adoece. É quando pára e pensa. O que foi isso que passou por mim?
Na maioria dessas ocasiões é vitima do seu próprio coração, que repete erros de julgamentos, de pessoas ou bate apressado quando não deveria.
Comete barbaridades no trânsito celeste quando está assim. Não tem sinal amarelo que lhe faça parar quando quer amar. Cada batida no músculo cardíaco é de fazer capotar.
Reage com sensibilidade sem par. Está ali uma mulher que tanto ama, quanto chora, com a mesma intensidade. Vibra corpo, vibra espírito, vibra de paixão. E quando cai, fica em um morre-não-morre de desilusão.
Dana-se a comer gotas de chocolate que caem das nuvens mais em cima. Aumenta de peso e fica mais difícil ainda subir de volta ao passeio, em compensação adoça boca, estômago, coração.
Diz: não! Não! Não! Quer ouvir: sim! Sim! Sim! E nesse ir e vir de intenções sobrevive do amor que ficou no fundo do prato e dos amores que nunca lhe deixaram.
Aos poucos volta a sonhar. E de sonho em sonho, alcança uma nuvem mais alta até escalar todas que a levam ao seu caminho. Apta a viver e recomeçar.
Evelyne Furtado em 23 de agosto de 2008.