Só o ouro de Cielo?
Os Jogos Olímpicos de Pequim estão quase no fim e, por enquanto, amargamos a 33ª colocação no quadro de medalhas, com apenas oito conquistas_ e dessas, só uma de ouro, a do novo herói nacional César Cielo.
Com as pratas da manhã desta quinta (e torcíamos tanto pelo ouro no futebol feminino!), conseguimos enfim passar o Azerbaijão (!), mas ainda continuamos atrás do Zimbábue, do Cazaquistão, do Quênia... Nada contra esses países, mas o Brasil, dito país do futebol e pentacampeão mundial na modalidade, não conquistar nem a prata olímpica com os meninos nesse esporte é duro, muito duro de agüentar.
Será que teremos apenas um ouro nessas Olimpíadas? Torcemos para que não, talvez ele venha ainda na madrugada desta sexta-feira, pelas mãos dos meninos do vôlei de praia _ pelo menos a prata Márcio e Fábio Luiz já garantiram. E a outra dupla brasileira ainda pode ganhar o bronze, o que já é um consolo...
Com os tropeços que têm ocorrido nas finais envolvendo brasileiros _ tombos, descontroles, chances perdidas _, chegamos a duvidar de nós mesmos: será que não temos controle emocional suficiente para resistir a uma final olímpica? Ou será que, no fundo, não somos tão bons quanto às vezes queremos gritar ao mundo que somos? Não sei se somos ou não, mas sei, com certeza, que poderíamos ser.
Que venham mais ouros para voltar a fazer o Brasil vibrar, a acreditar em si mesmo...