Sabe o que é um AMORÔMETRO?
No livro “É Preciso Saber Amar” eu falo sobre um imaginário aparelho que denominei “espirituômetro” que seria, na minha suposição, utilizado para medir a nossa espiritualidade. Agora me vem à idéia um outro tipo de aparelho: O Amorômetro. Sabe como é, a ciência evolui a cada dia e a minha imaginação também. O Amorômetro seria um instrumento sofisticado para medir a qualidade, quantidade e a intensidade do nosso amor.
Imagino que poderia ser algo que puséssemos sob as axilas e em cinco minutos o calor de nosso amor seria mostrado no visor de cristal liquido e o médico – amorologista – talvez dissesse: você precisa se aproximar mais das pessoas. O calor do amor aumenta quando estamos juntos. Amar de longe pode esfriar a temperatura amorífica.
Pensei num aparelho semelhante ao bafômetro. Sopraríamos num tubinho e a marca apontaria para o tipo de hálito exalado nas nossas conversas. Hálito fruto do que temos por dentro. Mostraria as motivações por trás das nossas declarações de amor.
Que tal se esse amorômetro fosse como uma esteira ergométrica? Seria medida a resistência do nosso amor. Poderíamos saber se esse sentimento no nosso coração agüenta a caminhada com o outro ou se tem disposição de caminhar a segunda, terceira ou quarta milha com alguém que já nos decepcionou.
Imaginemos um exame laboratorial. Colheria-se sangue com uma seringa para ver quantos miligramas de amor corre nas nossas veias. As quantidades mínimas seriam especificadas no laudo clinico, com faixas combinadas por idade e sexo.
Já pensou num eletroamorograma? Você ficaria cheio de fios na cabeça, no peito e nos pulsos durante uns vinte minutos. Uma maquininha ligada a uma impressora ultra moderna, faria uma espécie de mapa do amor, mostrando as oscilações amorosas do coração.
Nos casos mais graves teria que se colher um pedaço do coração e fazer uma amoropsia. Esse exame seria muito doloroso e o resultado poderia ser assustador.
Você pode me ajudar pensando em outros tipos de amorômetros, seja criativo, porém o que gostaria que fizéssemos, já que não temos amorômetro algum, introspectivamente, um exercício o sobre o que é amor, unidade, comunhão, caminhar junto. Precisamos de proximidade, precisamos de compromisso, precisamos de cumplicidade, precisamos nos perdoar mais e deixar o amor fluir saudavelmente em nossos corações.