O segredo é a mandioca!
Por quê brasileiro nunca aprende?? Das olimpíadas, você pode tirar muitas conclusões, partindo de entrevistas de atletas.
A mais recente foi do nosso compadre jamaicano, o corredor mais rápido do mundo, vulgo, Bolt.
Na verdade, a declaração não foi do velocista, foi do pai do velocista!
Ao ser perguntado sobre o segredo da velocidade de seu filho, afirmou: “O segredo é a mandioca!”
Mandioca!! O que meu pai manda eu comer tanto e eu recuso! Na verdade, todos os pais pendem para os filhos comer mandioca. Alguns insanos comem, mais quem tem paladar recusa.
Como que tudo que faz bem pra saúde tem gosto ruim, meu pai alega: “Come moleque! Tem sustância!!
Eu não sei o que é sustância, mais pelo visto deve ser algo muito importante, pois de tanta sustância, compadre Bolt ganhou o ouro olímpico e de brinde o titulo de “Homem mais rápido do mundo.”
Esses títulos que os atletas recebem me lembram dos nobres da idade média. Com a diferença que o nome dos atletas tem um certo ar de respeito, ao contrario dos ‘cavaleiros da idade média’ que são muito ‘bichais’.
Phelps, Diego Hipollito e também Bolt, possuem seus títulos de nobreza desportiva. Respectivamente temos, “Phelps, o imbatível”, “Diego, o amarelão”, e “Bolt, a flecha humana”.
Phelps e Diego merecem muito os seus títulos, mas, como verdadeiros nobres, são humildes.
Phelps diz que não é imbatível, e Hippólito diz que não é “amarelão”. (Amarelão para mim parece muito sulista, então como bom nordestino, vou mudar para “pipoqueiro”.)
Quando Phelps disse que não era imbatível, eu fui carregado para um mundo de reflexão profunda. Nesse mundo eu cheguei a conclusão: a palavra “invencível” tem que ser banida do universo. Afinal, se o Phelps pode ser batido, todos podemos. Por melhor que sejamos em nossos trabalhos ou talentos, todos podemos ser batidos. Agora por quem, só Phelps para dizer...
E Diego quando disse que não era pipoqueiro, bem, eu nem precisei pensar para afirmar que ele estava mentindo. Afinal, pipoqueiro que é pipoqueiro alega não ser pipoqueiro. Justificativa para o fracasso inexplicável. Mais eu perdôo Hipólito. Pipoqueiro é um nome para entreter as massas. Eu não faria melhor que ele, nem ninguém que eu conheça, e, a filosofia que eu mais aceito é: “Merdas acontecem.”. Então, tanto faz como tanto fez.
Quando eu comecei com essa história de pipocagem, lembrei da nossa “amada idolatrada salve salve, Seleção Brasileira.” Mas, não vou entrar no mérito de criticar os mercenários que Galvão Bueno chama de “jogadores de futebol”. Perda de tempo não é algo que eu aprecie.
Enfim, só me resta falar da flecha humana. Treino + Mandioca, receita infalível se você pretende ser o homem mais rápido do mundo. Essa receita veio direto da Jamaica. Sendo assim, tem a qualidade de “Produto do Exterior”. Como todo brasileiro acredita que só o que presta é o que vem de fora, se fartem de tapioca e corram todos os dias regularmente. Quem sabe um dia vocês não consigam se tornar o “Raio Humano”?? Até que soa bem, e como meu sábio pai diz, tudo que é recorde há um dia de baixar, ou aumentar. Por exemplo: o recorde de Bolt um dia vai ser reduzido pelo “Raio Humano”, mas o recorde de lotação no maracanã vai aumentar, quando o Brasil for perder a copa “Rio 2014”.