BOAS AMIZADES SÃO SEMPRE BEM VINDAS!
Aproveito esta manhã de terça-feira, ainda calma – acreditem – em que a inspiração não foi contaminada pelo burburinho intenso da grande metrópole, para relatar um acontecimento que prima pelo teor agradável e gratificante. Conhecer um amigo com o qual os contatos virtuais vinham sendo feitos há tempos, através da admiração mútua por nossos escritos, publicados no Recanto das Letras. O brlhante Poeta - no que todos hão de concordar - e meu amigo Gonçalves Reis!
Havíamos combinado, antecipadamente, um encontro para nos conhecermos, tomar um café e um papo gostoso, o qual fora adiado por diversas vezes – mas tudo tem o seu tempo certo – e assim, encontramo-nos, neste Sábado, dia 16, às 16:00 horas. Eu resido no centro da Capital e ele na Zona Sul – bem distante – o que não impediu que ele viesse até o local marcado. Em frente ao Edifício Itália – o mais alto edifício da cidade - de onde, do alto, pode-se observar toda São Paulo. É uma vista deslumbrante, especialmente em dias claros sem neblina, em que se pode admirar a grandiosidade da cidade!
Que o diga a amiga Claraluna, a qual aqui esteve, recentemente, levando o amigo Conrado para conhecer esse ponto turístico da capital.
Gente educada é outra coisa! Como moro bem próximo do local – algumas poucas quadras, a pé – procurei chegar na hora marcada que para mim foi fácil. Mas, o amigo Gonçalves, apesar da distância, apresentou uma pontualidade Britânica. Os ponteiros do relógio assinalavam exatas quatro horas da tarde quando lá cheguei e, não o avistando, liguei, do celular, para ele.
- Alô!? - Oi, Gonçalves, sou eu, Milla! Onde você está?
– Aqui, próximo ao local combinado, na Rua Bráulio Gomes.
– Eu estou do outro lado, na Avenida São Luiz! Atravesse a rua, que estarei a sua espera, aqui mesmo, em frente à Drogaria São Paulo - Será que vou me perder de outro amigo, nessa cidade caótica? Rsrs.
Em menos de um minuto, avisto o meu amigo, chegando, sorridente. Ufa! Este não se perdeu, mas é daqui mesmo!
Fácil reconhecê-lo por sua aparência já identificada em foto no seu Perfil do Recanto das Letras. Cumprimentam-nos como se fôssemos velhos conhecidos! Caminhamos, conversando, em direção à uma Padaria nova, recentemente inaugurada, ao lado do Edifício Copan – um misto de padaria, confeitaria, lanchonete e restaurante no Mezzanino.
Linda e aconchegante, um local muito gostoso para se tomar um bom café, fazer um lanche – dada a variedade de delícias que há lá. Verdadeira tentação para quem está no regime!
Servimo-nos – cada um com seu pratinho de sobremesa – de algumas guloseimas, sentamo-nos e pedimos o café ao garçom – o mesmo que, depois do café, a meu pedido, tirou nossa foto que ilustra o texto.
Conversamos por mais de duas horas. Gonçalves Reis é o que demonstra ser em seus belos escritos. Educado, simpático, sabe ouvir e falar - gente fina de verdade – uma pessoa totalmente do Bem.
O tempo passou e, quando nos apercebemos, a tarde havia terminado e a noite se avizinhava. Era hora de nos despedirmos. Ele caminhou em direção à Avenida Ipiranga, ali mesmo, onde nos despedimos, para tomar a condução de volta a sua casa e eu, retornei, novamente, a pé, para a minha, levando, desse agradável encontro de dois amigos – que já cultivavam uma amizade sincera, saudável, antes mesmo de nos encontrarmos – a doce lembrança, ótima impressão e uma certeza:
É muito bom fazer amigos. Amizades sinceras e verdadeiras.
Desse quilate de Gonçalves Reis, Claraluna, Mario Guimarães - os que já tive o privilégio de conviver, nem que por algumas horas – tantos vierem, todos serão sempre bem vindos em minha vida. Afinal, o que se leva de nossa existência aqui, nesse plano terrestre, senão as boas lembranças de momentos assim? O calor de um abraço amigo?
- Obrigada, meu amigo Gonçalves Reis, por dar-me a oportunidade de conhecê-lo, de ter podido privar de sua agradável companhia, por algum tempo, de haver constatado o quão inteligente e culto você é. Um amigão, de fato e de direito. E a recíproca é verdadeira!