uma curva no fim do canimho

Bem lá, onde existe uma curva no fim do caminho está aberta a porta que abre o infinito. Cada porta que se fecha é um novo recomeço. Em cada queda do caminho, a possibilidade de um novo erguimento. Tristeza pra quê? Se a saudade não precisa da gramática pra ser explicada e uma vez que a vida derroca, o desafio é a continuidade.

Júlio Verne tentando ver a beleza diferenciada de cada país fez a Viagem ao centro da terra. A Odisséia é uma outra mostra do que há de belo em ser visto do olhar observador que tudo enxerga. A vida concorre no sentido de mostrar que ainda existe muito a ser feito. E que se em algum lugar não está muito bom. Infinitos mundos possíveis podem proporcionar felicidade.

A melhor saída, porém, é não pensar que a caminhada cessou e que existe muito a ser descoberto e que o vislumbrado é uma pequena parcela do que está por vir e quanto pode ser desvelado de tudo quanto é desconhecido e inencontrável. Não duvido que a vida pode sorrir em qualquer esquina que a gente passar.

oamorvence
Enviado por oamorvence em 18/08/2008
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