Inverno de meu tempo
Como é complicado caminhar pela vida!
Com o passar dos anos o peso e cansaço recaem sobre os ombros como se não mais tivéssemos força para sustentá-los.
Contam às lendas que os índios mais idosos caminhavam para o alto de colina, levavam alimentação necessária até completar a sua jornada.
A vida nos demonstra duplicidade através de ações, das escolhas entre o bom do ruim; o que apresenta maior qualidade etc.
A satisfação das necessidades fisiológicas varia de pessoa para pessoa, dependendo de segurança, afeto e valorização.
Nos obstáculos há sempre questionamentos, inseguranças, geralmente... Lamentações:
Por que as coisas caminham de uma maneira tão insatisfatória?
Será que estou andando de macha-ré?
O que está escrito no meu livro da vida – o meu Akasha impressos no plano etéreo
“Será que sou mais um dentre tantos desajustados”?
O que dizer da perda de entes queridos ou de um amor desperançoso?
O lidar com a arrogância, a mediocridade, traições, incerteza?
Tantas perguntas e onde encontrar tantas respostas?
Por acaso eu encontrarei saída no meu falar silencioso da Escrita?
Há sensação de descompasso com a vida e descontinuidade das ações, falta de prazer em tudo que faço, desânimo, vontade de isolar-se por completo,
Caminhos longos, eu só!
Inverno da vida no cansado coração!
É o Destino?
Ciclos da vida?
Não importa... Tenho que concluir o meu espaço de tempo nesta vida!
Entretanto... Há fatores conscientes e inconscientes que determinam à motivação.
A verdade “Akasha” está dentro do círculo registrando tudo o que o indivíduo realiza - o que ambiciona, determinando seu crescimento e desenvolvimento.
A motivação tem que circular nas veias
A lei da atração que atrai e realiza todos os desejos, mas a disciplina de buscar o ideal requer meditação e pensamentos repetidos de realização dos desejos.
Ir à busca de um ideal – mas sem motivação – nada feito
Por que no inverno de meu tempo, não pode haver esperança – um novo rumo – novo horizonte?
Para ser feliz a chama da vida tem que está acesa e isso tudo depende de uma única pessoa - o próprio ser, Eu – o meu Individual compromissado com ele mesmo.
Este tesouro está guardado no fundo do coração.
Assim, é importante que eu mantenha sempre a chama da vela acesa, “a chama da vida”.