ENTULHOS HUMANOS
Hoje, ao abrir a internet, mais uma vez a Guerra da Rocinha mostra-nos a cara.
Em maio de 2004, não contive a minha indgnação ao assistir, nos telejornais, os corpos sem vida descendo o morro da favela do Rio de Janeiro, escrevi isto:
ENTULHOS HUMANOS
autora: Rosa Berg de Mendonça Magalhaes Arruda
em: 08/05/2004
Dilacerados corpos humanos sem vida desfilam pela favela em carrinhos de mão.
Dilacerados corpos humanos vivos se empilham como troféus nas mãos de soldados, bem mandados, como troféus de uma guerra sem dono.
Imagens da morte e de vidas esgarçadas exibidas como supernaturais nas telas de TVs, dilaceram nossos sentimentos contaminando com angústia as nossas almas.
Já não sabemos distinguir se a maior miséria do mundo é a fome de alimento ou a fome de vida.
Em nossa terra, ao pó se retorna literalmente, se morra ou não.
Em terras mais longínquas o sangue que jorra é o negro sangue das máquinas.
Muitas perguntas sem respostas.
Se é verdade que o coração não sente o que os olhos não vêem, já não dá mais para não sentir. Não dá mais para silenciar.
É preciso acalmar a mente e rezar.
A fotografia do mundo, neste instante, são estilhaços de corpos espalhados pelo planeta como destroços fabricados pelas grandes potências.
A vida virou moeda.
E eu pergunto: Que dívida é essa?
Hoje, ao abrir a internet, mais uma vez a Guerra da Rocinha mostra-nos a cara.
Em maio de 2004, não contive a minha indgnação ao assistir, nos telejornais, os corpos sem vida descendo o morro da favela do Rio de Janeiro, escrevi isto:
ENTULHOS HUMANOS
autora: Rosa Berg de Mendonça Magalhaes Arruda
em: 08/05/2004
Dilacerados corpos humanos sem vida desfilam pela favela em carrinhos de mão.
Dilacerados corpos humanos vivos se empilham como troféus nas mãos de soldados, bem mandados, como troféus de uma guerra sem dono.
Imagens da morte e de vidas esgarçadas exibidas como supernaturais nas telas de TVs, dilaceram nossos sentimentos contaminando com angústia as nossas almas.
Já não sabemos distinguir se a maior miséria do mundo é a fome de alimento ou a fome de vida.
Em nossa terra, ao pó se retorna literalmente, se morra ou não.
Em terras mais longínquas o sangue que jorra é o negro sangue das máquinas.
Muitas perguntas sem respostas.
Se é verdade que o coração não sente o que os olhos não vêem, já não dá mais para não sentir. Não dá mais para silenciar.
É preciso acalmar a mente e rezar.
A fotografia do mundo, neste instante, são estilhaços de corpos espalhados pelo planeta como destroços fabricados pelas grandes potências.
A vida virou moeda.
E eu pergunto: Que dívida é essa?