DIA DOS PAIS....
Dia dos pais, a família reunida à mesa, lembrei-me de um dos casos, que meu pai contava aproveitando a ocasião, ainda no “calor” do assunto desobediência juvenil, expliquei ao meu neto Luccas.
Na época, que o meu pai era pré-adolescente, identificava-se o menino e o jovem pelo tamanho das suas calças, meninos usavam calças curtas (shorts) e os jovens usavam calças compridas.
Meu avô, um senhor muito austero, tendo diversos aborrecimentos com os seus filhos mais velhos, sentindo-se responsável, pelas suas travessuras resolveu mudar de tatica na criação, do seu filho caçula, o meu pai , família de seus cinco irmãos, eram duas moças e três homens.
Meus tios estudaram no Colégio Coração de Jesus, minhas tias na Escola Normal Padre Anchieta e o meu pai no Colégio do Carmo, todos os colégios eram dirigidos por padres.
O meu avô, no afã, de suavizar na criação do seu caçula, autorizou-lhe usar calças compridas antes da data determinada. Meu pai foi para o colégio todo cheio de si, recebendo a admiração dos colegas e mestres. Passados três dias, algo aconteceu na sala de aula, que irritou o padre, e o colocou de castigo em um quarto escuro, acompanhado de um esqueleto, usado nas aulas de anatomia.
O rapazinho, não reclamou permaneceu trancado por horas, naquele quarto escuro. A diretoria comunicou o meu avô, para que, viesse buscá-lo no colégio. E assim, foi feito!
Quando o sr. Cardoso chegou no colégio o seu “anjinho”, estava quieto e trancafiado naquele quarto escuro. Aberta a porta, saiu de lá, o meu pai cabisbaixo, envergonhado, diante do seu pai... A sua travessura, não terminou no seu mal comportamento na sala de aula, naquele quarto escuro, ele quebrou todo o esqueleto que estava pendurado.
O padre todo indignado, pelo feito, cobrou do meu avô, um valor, para reposição de outro esqueleto, para as aulas de anatomia. Negando-se a pagar , o meu avô, reclamou do tratamento dispensado ao seu filho, que poderia deixar graves sequelas emocionais.
Em casa, depois de uma boa bronca , veio o castigo.
Meu pai foi rebaixado de jovem à “moleque”, voltando a usar as suas calças curtas...rss
Ele sentiu-se muito envergonhado e virou “chacota” entre os seus colegas.
O meu neto Luccas, não gostou dessa minha narrativa, achou muito esquisito o fato do tamanho das calças, perguntando se mesmo no frio eles usavam as calças curtas...
Ele nos prometeu se redimir, criando juízo daqui para frente...rss
Aproveitando, lembrei a todos que na escola adquire-se, apenas a instrução, e que, a educação aprende-se em casa...
Dia dos pais, a família reunida à mesa, lembrei-me de um dos casos, que meu pai contava aproveitando a ocasião, ainda no “calor” do assunto desobediência juvenil, expliquei ao meu neto Luccas.
Na época, que o meu pai era pré-adolescente, identificava-se o menino e o jovem pelo tamanho das suas calças, meninos usavam calças curtas (shorts) e os jovens usavam calças compridas.
Meu avô, um senhor muito austero, tendo diversos aborrecimentos com os seus filhos mais velhos, sentindo-se responsável, pelas suas travessuras resolveu mudar de tatica na criação, do seu filho caçula, o meu pai , família de seus cinco irmãos, eram duas moças e três homens.
Meus tios estudaram no Colégio Coração de Jesus, minhas tias na Escola Normal Padre Anchieta e o meu pai no Colégio do Carmo, todos os colégios eram dirigidos por padres.
O meu avô, no afã, de suavizar na criação do seu caçula, autorizou-lhe usar calças compridas antes da data determinada. Meu pai foi para o colégio todo cheio de si, recebendo a admiração dos colegas e mestres. Passados três dias, algo aconteceu na sala de aula, que irritou o padre, e o colocou de castigo em um quarto escuro, acompanhado de um esqueleto, usado nas aulas de anatomia.
O rapazinho, não reclamou permaneceu trancado por horas, naquele quarto escuro. A diretoria comunicou o meu avô, para que, viesse buscá-lo no colégio. E assim, foi feito!
Quando o sr. Cardoso chegou no colégio o seu “anjinho”, estava quieto e trancafiado naquele quarto escuro. Aberta a porta, saiu de lá, o meu pai cabisbaixo, envergonhado, diante do seu pai... A sua travessura, não terminou no seu mal comportamento na sala de aula, naquele quarto escuro, ele quebrou todo o esqueleto que estava pendurado.
O padre todo indignado, pelo feito, cobrou do meu avô, um valor, para reposição de outro esqueleto, para as aulas de anatomia. Negando-se a pagar , o meu avô, reclamou do tratamento dispensado ao seu filho, que poderia deixar graves sequelas emocionais.
Em casa, depois de uma boa bronca , veio o castigo.
Meu pai foi rebaixado de jovem à “moleque”, voltando a usar as suas calças curtas...rss
Ele sentiu-se muito envergonhado e virou “chacota” entre os seus colegas.
O meu neto Luccas, não gostou dessa minha narrativa, achou muito esquisito o fato do tamanho das calças, perguntando se mesmo no frio eles usavam as calças curtas...
Ele nos prometeu se redimir, criando juízo daqui para frente...rss
Aproveitando, lembrei a todos que na escola adquire-se, apenas a instrução, e que, a educação aprende-se em casa...