MENARCA

Era início de março,tinha dez anos.Sei que isso marca a vida de em pessoa.Dias antes,minha mãe reclamava de meu mau-humor e da minha falta de paciência com o Neco,meu irmão.Nós sempre brigávamos,coisas de irmãos,mas já estava passando do limite,segundo minha mãe.Nem ligávamos para o que ela dizia.Fizemos um armistício,só hoje sei o que é isso.Como prêmio mamãe deixou ir à casa de minha prima.

Fui à casa dela brincar de boneca e outras coisa de menina que menino não pode saber.A mãe dela recebeu-me com aquele sorriso nos lábios.

-Filha sua amigona tá aqui,pode entrar querida.

Corri ao quarto de Manuela e lá ficamos até a hora do almoço falando da briga entre as patricinhas da escola.Qquando a mãe dela nos chamou para almoçar,tudo parecia normal.Foi então que senti um líquido escorrendo nas minhas pernas.Fiquei assustada,pois não derramara nada da mesa.Dona Augusta,ao me ver apreensiva chamou-me para conversar e quando me viu em pé percebeu logo.Sem que Manu notasse o real problema ela levou-me ao banheiro,pediu para que não ficasse preocupada e o que estava acontecendo comigo era normal para todas as mulheres.A princípio não sabia como lidar com a situação.Ela expcou-me tudinho,em seguida ligou para a minha mãe que imediatamente veio me buscar.Só disse para a Manuela que depois eu ligava para ela.Dei um abraço bem forte e acompanhei minha mãe.

À noite,mamãe conversou com papai assim que ele chegou do trabalho sobre minha nova condição.Ele deu um suspiro,não sei se de alegria ou preocupação.O fato é que no começo me achava diferente e pensava que todos sabiam o que ocorria comigo periodicamente.As meninas da escola ficaram com inveja.

LÉO VINCEY
Enviado por LÉO VINCEY em 11/08/2008
Código do texto: T1122985
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