Roda.
Sentemos-nos em roda, diante uns dos outros e conversemos assuntos quaisqueres. Sentemos-nos. Meus entes, meus nossos, meus eus. Agrupem-se para ver em mim o reflexo mais funesto daquilo que os repulsa. Em roda. Sentemos em roda para vermos nossos temores maiores de sermos parecidos com o que nos assusta.
Eu me assusto com a maldade por ser maldosa. Eu me assusto com o amor, porque amo. Eu me assusto com a vida porque vivo e, porque vivo, também assusto.