O sarau

Edson Gonçalves Ferreira

Para que vocês, meus amigos e amigas, tenham uma idéia de como foi o sarau, ontem, no Hospital São João de Deus, colo, aqui o cerimonial elaborado por mim:

SEMANA DA HUMANIZAÇÃO

Teia da Humanização

DIA- 06/08/2008 (Quarta- Feira)

HORÁRIO- 19 HORAS

LOCAL- AUDITÓRIO SÃO RICARDO PAMPURI

Abertura

Boa, noite, estamos aqui, hoje, reunidos para celebrar a vida dentro da Semana da Humanização (Teia de Humanização), com um sarau literário e artístico organizado pela Pastoral da Saúde, Humanização e Voluntariado do Hospital São João de Deus e, neste momento, convido para a abertura:

Célia Figueiredo

Renato Ferreira

Maria do Carmo Azevedo

que trabalham no Pastoral de Humanização, Saúde, Humanização e Voluntariado do HSJD e, principalmente,

Dr. Alair Rodrigues de Araújo, Diretor Clínico do HSJD

Irmão Ronam Pereira, DD. Presidente Executivo do HSJD.

E, agora, de pé, convido a todos para, em primeiro lugar, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro:

Hino Nacional Brasileiro

E, dando seqüência, convido a todos para cantarem conosco o Hino de Divinópolis.

Hino de Divinópolis

Antes de abrir a sessão artística desta noite, com a palavra o Irmão Ronan Pereira, DD. Presidente Executivo do HSJD.

Parte artística

Iniciando os trabalhos artísticos desta noite, cito Fernando Pessoa que ressalta: “A vida vale quanto mais se goza, quanto mais se inventa” e “Acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido” e, neste momento, convido os músicos José Francisco e Iderval Dias Gonçalves para me acompanhar na canção de abertura da parte artística. Primeiro, interpretarei

Música: Caçador de Mim, de Sá Magrão

Quase todos os brasileiros, têm nas veias um pouco do sangue português. Eu, sou neto de três portugueses e de uma espanhola e, assim, nesta noite, não poderia deixar de cantar um fado. Por favor, José Francisco e Iderval Gonçalves:

Foi Deus.

Dando seqüência aos nossos trabalhos, cito o poeta Manoel Bandeira: “Esses que estão aí, atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho...” É preciso que cantemos a vida, afinal Cecília Meireles já dizia: “Eu canto, porque o instante existe...” e, neste momento, convido a atriz Sônia Figueiredo Diniz para sua apresentação;

Sônia Figueiredo (declamou um poema de sua autoria)

“Sem a loucura o que é o homem – diz Fernando Pessoa – mais que a besta sadia, cadáver adiado que procria?” Nós, artistas, somos sonhadores por excelência e, para esse momento nobre, convidamos para se apresentar:

Augusto Ambrósio Fidélis (declamou o poema “A fonte e a flor”)

Ninguém se esquece de filmes orquestrados, cantados. Impossível não se lembrar de “O vento levou”, de “A noviça rebelde”, de “O fantasma da ópera” e, também, dos deliciosos filmes brasileiros com canções. Ilustrando esta noite, aqui está, outro nome importante do HSJD:

Padre Casimiro Ferreira (cantou quatro fados a capela)

Relembrando a “terrinha” como dizem os portugueses, Padre Casimiro fez com que recordássemos o lema “Navegar é preciso, viver não é preciso” e, neste sentido, continuaremos, com a apresentação agora da escritora:

Maria de Fátima Batista Quadros (declamou um poema de sua autoria sobre Portugal que visitou, recentemente)

“A barra do amor é que ele é meio ermo, a barra da morte é que ela não tem meio termo” – com essa canção imortalizada por Elis Regina, convidamos para a sua apresentação o maestro e violinista

Walter Caetano (interpretou duas músicas clássicas, sendo uma delas a “Canção da alegria)

No meu livro “Chupando caquis”, escrevi um poema pequenino que diz: “As mulheres são capazes de fazer milagres//Só com o jeito simples de tocar as coisas” e, assim pensando, convidamos Ivone Gomes Guimarães para sua apresentação;

Ivone Gomes Guimarães (declamou poemas regionais de Minas Gerais)

Adélia Prado disse que “A borboleta pousada é Deus ou nada”. Um poema suave e belíssimo como deverá ser a apresentação da escritora:

Lúcia Maria Fonseca e Rodrigues (declamou um bela trova)

Peço, agora, permissão de vocês para apresentar mais uma música: “Lua branca”, de Chiquinha Gonzaga, acompanhado por José Francisco (violão de doze cordas) e Iderval Dias Gonçalves (percursão):

Edson Gonçalves Ferreira ( “Lua Branca”)

“Todos os estreitos, todas as baias, todos os mares, queria apertá-los bem ao peito e, depois, morrer” – Fernando Pessoa. Com essas palavras, peço ao violonista e cantor José Francisco para fazer sua apresentação:

José Francisco (cantou uma MPB)

Ela é, sem dúvida, um exemplo de juventude, de força e luz. É maestrina, compositora, poetisa e atriz consagrada nos palcos de Minas Gerais. Atualmente, voltou a residir em Divinópolis, mas durante anos, viveu em Belo Horizonte, onde regeu corais e, também, Rosa de Freitas é nossa confreira da Academia Divinopolitana de Letras. Com vocês, pois:

Rosa de Freitas (poema de sua autoria)

Como não poderia faltar, recitarei, agora, um poema de Fernando Pessoa:

Edson Gonçalves Ferreira (Aqui na orla morena da praia...)

“Sou um universo pensante de carne e osso querendo passar e que há de passar por força, porque, quando quero passar, sou Deus”, escreveu o nosso Fernando Pessoa. Assim, devemos existir e, para se apresentar, agora, convidamos;

Susana Angélica Pio Silva do Nascimento (declamou um poema maravilhoso de autor inédito)

E, agora, convidamos a atriz e funcionária do HSJD, minha querida amiga do Grupo Teatral Colégio Leão XIII, Célia Figueiredo que, além de declamar, tem uma surpresa para todos nós. Com vocês:

Célia Figueiredo (declamou um poema de sua autoria)

Convido o Irmão Ronan Ferreira, Presidente do HSJD para suas palavras de agradecimento a vocês:

Irmão Ronan Ferreira (Agradecimento aos presentes) e entrega de uma sacola com histórico, revista alusivos aos 40 anos do HSJD para os participantes do sarau)

E, agora, com a palavra Maria do Carmo Azevedo (Observação: Ela, em nome da equipe do HSJD, me presenteou com uma placa de prata, alusiva aos 40 anos do HSJD, com os seguintes dizeres: “Os Irmãos da Ordem Hospitaleira e o Hospital São João de Deus agradecem a sua disponibilidade e colaboração. – “Tudo perece, só a boa obra permanece.” – São João de Deus”

Maria do Carmo Azevedo entrega placa de prata para Edson G. Ferreira

Encerrando o sarau, convido todos para cantarem comigo: “Meus oito anos”, de Cassimiro de Abreu, cuja letra está com vocês. Muito obrigado.

Meus oito anos

Edson Gonçalves Ferreira acompanhado de José Francisco, Iderval Dias Gonçalves termina o sarau com o coro de cerca de 100 convidados e, depois, houve um coquetel.

Foi uma noite maravilhosa e, depois, eu e a Fernanda Araújo e os músicos ainda fomos cantar no aniversário de Luizinha Silva Machado e, depois, nos recolhemos, porque ninguém é de ferro, não é mesmo?

Divinópolis, 07.08.08

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 07/08/2008
Reeditado em 07/08/2008
Código do texto: T1117200
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