Blá..blá...blá...
Nem vo falar que alguns amigos sempre nos ligam na hora errada e exigem uma atenção impossível de dar naquele momento, e depois de um tempo querem presentes e bajulações como recompensa por nos esperarem quietinhos como cães adestrados.
Nem vo falar que o dólar está caindo tanto que tem me assustado e frustado; se eu penso assim imagina o povo americano? Se essa onda permanecer por mais alguns anos os americanos serão obrigados pela "pobreza" a serem menos dono do mundo. Mas como seria o mundo sem dono?
Também não vo dizer que tenho raiva de atletas que chegam até as olimpíadas e são pegos em exame anti dopem (é assim que se escreve isso?). Nem direi que as olimpíadas assustam pela lembrança primitiva que traz; a competição pela força e a vitória acima de todas as coisas. Mas que ela também encanta e mexe com nossos sentido de superação, e ainda nem vi a abertura que será dia 8. Mas o que dá medo mesmo é o poder da mídia, de repente somos todos quase adoradores da China. Temos informações da China on line na internet, programas na TV " A China Moderna" "A China de Hoje" "Boletim Pequim" reportagem até dos KaroKês da cidade com repórter tentando cantar chinês, eles já cantam mal o sufilciente sem ajuda internacional. Mede-se esse "boomm" pela capa da Veja dessa semana:"A Maquiagem da China", parece mais capa de Marie Claire ou outras do gênero dedicada ao público feminino. Nesse ponto me pergunto: Não estamos dando importância demais as olimpíadas enquanto tanta coisa importante anda acontecendo? É o mesmo sentimento que tenho em copa do mundo.
Pior é saber que esse capitalismo chinês com fortes bases ditatoriais consegue manipular e de certa forma censurar a mídia mundial, isso dá mais medo do que o quase presidente americano Barak Obama, ele é muito bonzinho e tem um pé nas Arabias. O que esperar dele?
E esperar de alguém, ou melhor de alguns alguéns é colocar a ampulheta do tempo desperdiçando a areia da esperança quando o assunto é seleção brasileira. Em forma de protesto não farei comentários sobre o pânico que pode ser a copa do mundo, talvez possamos sentir o drama nas olimpíadas.
Seria desperdcio de esperança também acreditar numa melhora do planeta doente que vivemos? Tenho minhas duvidas; mas eis que ressurge a esperança quando depois de mais de 33 dias sem cair uma gota do céu; choveu em São Paulo esse fim de semana. Eu já não aguentava mais uma umidade do ar tão baixa.Tenho rinite, e sinusite, como se não bastasse uma ite tenho duas. Meu nariz já estava em crise de colapso de funcionamento. Por falar em nariz....depois de uma tarde de correria após exercicios de volta a rotina do fim das férias; fui correndo para o banho tentar tirar a enhaca poluitiva do corpo e peguei no fundo do armário o primeiro pote gigante de creme para cabelo que vi. Daqueles mais exagerados de loja de cosmético, do tipo que você não acredita que trouxe pra casa, deve dar pra usar por cinco anos ou mais. Enfim entrei no banho depois de umas lavadas na cabeleira com shampoo, passei o condicionador normal, mas como queria um "Q" exepetacular na cabeleira que estava meio caidinha, apanhei o salvador da pátria, o super creme verde do pote gigante! Enchi a mão e ao descer aquela substância a cabeça me dei conta que tinha um forte cheiro de Vic, o que foi ótimo pro meu nariz sofredor. Mas minha cabeça ficou com uma ardor refrescante de três Halls pretos na boca ao mesmo tempo. Peguei o pote para ler o rotolo; composto por Mentol e Canfôra. Estava em letras bem visíveis que era um creme redutor para o corpo. Minha "amiga" deve ter colocado ao lado dos shampoos no armário do banheiro. Aviso: Crianças nunca façam isso em casa, quando a meleca verde desce pro olho arde muito mesmo.E esse Mentol seria derivado do Metanol? Se meu cabelo mudar drásticamente de cor, ficar ralo e cair aviso a vocês e pedirei dicas de gorros e chapéus que podem ser usados em qualquer lugar.
Eu não queria falar mais nada, nem que essa crônia atípica nem pode ser chamada de crônica. Nem que todos esses amontados de pensamentos confusos escritos acima, podem ser resultado do grude verde que passei na cabeça no banho. Nem que pode ser resultado da quantidade de informações que recebemos todos os dias; acumuladas em um cérebro sem expansor de memória. A não ser que você apague as memórias sem importância da infância. Como aquele dia, que voltei pra casa chorando porque não consegui ler a tabuada pra Tia Lurdes na 1° série, e fiquei com medo de ser burra pra sempre, (não me pergunte a tabuada hoje).
Agora realmente não digo que essa crônica está enorme, e que você assim como um corredor da São Silvestre deveria ganhar uma medalha por ter folêgo de maratonista em leitura, após ter lido tudo isso.