"Pedofilia" = Um assunto nojento=
Às vezes, procurando entender o que leva uma pessoa ao crime, a gente pode até chegar a sentir pena do infeliz que acredita que o dinheiro roubado lhe trará felicidade, mas o crime da pedofilia, do abuso sexual de menores, eu creio firmemente que seja imperdoável. Absolutamente imperdoável. Principalmente quando se trata de padres que o praticam. Tais elementos causam-me o nojo absoluto. Causa-me verdadeiro asco pensar naqueles crápulas de batina, rezando a missa, falando em nome de Deus, de Jesus, citando a bíblia, discorrendo sobre os evangelhos e, nas horas livres, praticando atos libidinosos contra pobres inocentes. É de embrulhar o estômago ver um sujeito desses em ação na igreja, com aquela voz melíflua, de santinho, todo cheio de falsas virtudes e de bons ensinamentos, mas que por dentro é apenas um monstro asqueroso. É de vomitar...
A cada vez que um padre pedófilo é preso, tenho que voltar a pensar na pena de morte. Claro que aplicada não apenas aos padres, mas a todos os que abusam de menores, sejam eles pais, avós, vizinhos, desconhecidos e até mesmo às mães que, por dinheiro ou por outro interesse qualquer, entregam seus filhos à sanha dos anormais.
Abusar da inocência de uma criança, sujar uma vida recém-começada, estragar o futuro de quem mal começou a viver, é crime hediondo. Tão hediondo quanto colocar fogo em um pobre coitado que dorme na rua, matar uma velhinha com pauladas para roubar-lhe o dinheiro da pensão, ou torturar alguém até a morte por simples diversão.
Quem abusa de uma criança não merece contemplação, não merece compreensão, nem caridade ou tratamento psiquiátrico. Merece apenas a morte ou uma cadeia até o seu último dia de vida. Além, é claro, da castração.
Irrita-me imensamente pensar que quanto mais notícias aparecem sobre um determinado assunto, menos grave parece a coisa. Do jeito que vai indo, dentro em pouco tempo a pedofilia poderá ficar parecendo uma coisa corriqueira, um fato normal, que não causará mais reações de ódio, de indignação, de repulsa. Não causará espanto algum. Causará espanto quando as notícias sumirem por algum tempo.
E por falar no assunto: onde foram parar as notícias sobre o padre Júlio Lancelotti? Aquele padre que ganhando R$ 3500,00 por mês pode dar um carro de luxo e muito dinheiro a um “amiguinho-necessitado-para-ver-se-ele-mudava-de-vida”? Sumiram...Sumiram as notícias, o padre e o “pobre amiguinho”.