PAFUME
Esses dias encontrei com você, Pafume. Você caiu literalmente sob a minha cabeça, presa numa foto antiga, sorrindo aquele sorriso só para mim e me chamando de “Amoorrrrrr”.
Fiquei imaginando como você deveria estar; se já casou, se vai casar. Quem diria, você já tem mais de trinta, deve ser mãe de família ou uma executiva bem sucedida. Talvez nem lembre desse Paraíba Vagamundo, que tanto te amou. Não te culpo, Pafume, já se foram quase 18 anos, desde o dia em que você me deu o mais belo presente que já recebi: meu primeiro beijo.
Não sei se eu já havia te dito, mas você foi a minha primeira experiência de amar e ser amado em retorno. Talvez seja por isso, que guardo você num lugar especial, bem aqui no peito, e nutro um carinho genuíno que me embala, feito menino, todas as vezes em que suas fotos, seu nome e sua lembrança surgem assim em minha andanças.
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