SOLIDÃO
Todos nós temos uma dor. Essa dor precisa ser curada para se retomar à paz de espírito. Antes de tudo, porém, é preciso identificar a dor e sua origem. Identificado o diagnóstico é possível a cura e restauração.
Se prestarmos atenção veremos que a criança tem facilidade de curar a sua dor.
Por quê?
Porque ela se permite a dor. A criança não sabe lutar contra a dor. Ela chora, mas acaba aceitando a dor. Por isso os sentimentos desaparecem. A luta ou resistência contra determinada coisa envolve os sentimentos que são transformados em sofrimentos.
Quer um exemplo?
Quando você é ferido (fisicamente ou emocionalmente), você chora até esgotar suas lágrimas (se é que é possível esgotar), e você acaba sentindo uma liberdade refrigeradora. Você se permitiu, ainda que por momentos, a sua dor, a sua tristeza. Houve uma aceitação e um desabafo. O choro ou desabafo é um tratamento que libera a dor.
A resistência significa não aceitação. Onde não há resistência, o refrigério flui melhor.
Assim, muitas dores afligem o ser humano.
Uma delas é a solidão.
Mas você pode dizer: eu não sofro de solidão. Não mesmo? Em nossos dias isso é difícil acontecer.
Solidão – é um estado de isolamento. Situação de quem vive isolado. É uma pessoa fechada em suas emoções, é estar ou viver distante. O solitário vive assim por causa de comportamentos errados. Geralmente ele se retrai para lidar com o seu problema, a doença, uma perda, qualquer infelicidade. Com isso ele acaba dando uma impressão de anti-social e frio, mesmo sem o ser. Tem dificuldades nos relacionamentos, de fazer amizades, porque está mergulhado em suas preocupações.
A solidão leva a pessoa à impaciência e fácil irritação. É também uma situação de carência e por isso necessita muito de atenção dos outros. O solitário chega a falar de seus problemas íntimos a fim de ter alguém por perto.
A solidão tem várias causas, dentre elas podemos destacar:
• O stress
• Relacionamento interrompido
• Complexo de Inferioridade
• Lar destruído
• O exercício de atividades por obrigação.
A palavra “solidão” às vezes se torna complexa e ambígua, em face os vários tipos desse comportamento.
Solidão por Abandono Familiar – causada pela indiferença, desinteresse de determinadas pessoas, no convívio;
Solidão Refugiada – pessoas ficam prisioneiras das mesmas atividades, e entorpecem no egoísmo e fixam seu trabalho somente naquilo que mais lhe interessa;
Solidão-Vazio – causada pela personalidade desequilibrada. A ausência de idéias e pensamentos. A pessoa com o interior desvalorizado se fecha em si mesmo e escolhe viver onde não há ninguém. Como mudar essa situação? É muito difícil. Somente quando chega o momento que a pessoa não suporta mais a solidão. Aí ela reage e foge dela. A pessoa se encontra e quer uma transformação de forma consciente. Ocorre uma libertação. Nesse caso a solidão não é uma fuga, mas um encontro consigo mesmo.
Solidão por Questões Sociais – acontece uma marginalização. Ocorre mais entre os inválidos, aposentados (que não buscaram uma nova atividade ou um novo projeto de vida), doentes, idosos. Essa solidão tem se tornado mais grave nos dias atuais. Quanto mais a vida se alonga, mais os idosos são colocados à margem da sociedade.
O homem solitário é ansioso. À medida que a ansiedade aumenta, maior é a possibilidade do motivo de sua ansiedade se tornar real. É preciso “abrir mão”, isto é, quebrar a resistência. Quando isso acontece, tudo se torna mais fácil. Parece até que você aceitou o que não queria, ou não importou com o que venha acontecer. Não é isso. Na verdade você criou um clima de confiança (Salmo 37:5). Tudo na vida quando você cria uma resistência a uma determina coisa ou situação, ela passa a ser uma situação ameaçadora. Então, precisamos parar de resistir e passar a confiar. Quando você deixa de resistir, você está aceitando sua dor, seu problema e parte para uma solução. Como já vimos anteriormente, essa aceitação é um tratamento que vai gerar a cura, gerar a solução do problema, gerar uma nova qualidade de vida.
Vamos exemplificar com um fato real:
Mary tinha um filho único e porque era único, se desdobrava em cuidados, que se tornaram excessivos. Davi foi se tornando um menino muito estranho em face seus comportamentos. Cheio de vontades, praticamente só fazia o que mais desagradava sua mãe, apesar desta aplicar algumas punições tardiamente. Estas vieram complicar mais a situação entre eles. Viviam em família, contudo isoladamente. Havia um bloqueio.
Certo dia, Mary foi ouvir uma palestra para pais, que embora enfatizasse a prática do amor, incluía também o aspecto do ”abrir mão”. O “abrir mão” não é desistir, mas se colocar numa posição de auto-disciplina, de neutralidade, mas sutilmente conduzir o problema para uma solução. Mary se armou de coragem e enfrentou o problema de frente, pois queria a restauração do filho. Sentiu a sua dor, mas também exerceu a confiança em Deus, que é fonte de poder. Finalmente, ela pôde testemunhar, depois, com alegria, sobre o que o Senhor operou em sua vida e na vida do seu filho Davi. Hoje, ele é pai, e tem aprendido a experiência.
Deus depois que criou o homem, viu que não era bom que ele estivesse sozinho (Gen 2: 28). Deus fez o homem um ser gregário, isto é, para estar relacionando uns com os outros.
Ficar só de vez em quando não é propriamente solidão e não é o mesmo que ter os relacionamentos interrompidos. Muitas vezes para se ter um relacionamento mais profundo com o próprio Cristo, é preciso afastar um pouco do convívio dos demais. Este estar a sós com o Mestre é diferente da dor do isolamento. É um momento de refrigério. É como carregar a nossa bateria espiritual.
Mas a solidão em alguns casos tem também seu lado positivo: estamos falando do aspecto da comunicação e também como o solitário como gosta de receber ajuda, gosta também de ajudar.
Jesus experimentou também a solidão no deserto, quando foi tentado ( Mc. 1:12-13); quando os discípulos O abandonaram( Mc14: 50), mas apenas uma vez Ele se sentiu verdadeiramente só; quando esteve na cruz, e foi feito pecado por nós ( Mat 27: 46).
Você mesmo pode estar descobrindo a sua dor, a sua solidão. Procure vencê-la e não ser vencido. Acima de qualquer atitude de isolamento, está a graça divina, que nos enriquece e refrigera.
Todos nós temos uma dor. Essa dor precisa ser curada para se retomar à paz de espírito. Antes de tudo, porém, é preciso identificar a dor e sua origem. Identificado o diagnóstico é possível a cura e restauração.
Se prestarmos atenção veremos que a criança tem facilidade de curar a sua dor.
Por quê?
Porque ela se permite a dor. A criança não sabe lutar contra a dor. Ela chora, mas acaba aceitando a dor. Por isso os sentimentos desaparecem. A luta ou resistência contra determinada coisa envolve os sentimentos que são transformados em sofrimentos.
Quer um exemplo?
Quando você é ferido (fisicamente ou emocionalmente), você chora até esgotar suas lágrimas (se é que é possível esgotar), e você acaba sentindo uma liberdade refrigeradora. Você se permitiu, ainda que por momentos, a sua dor, a sua tristeza. Houve uma aceitação e um desabafo. O choro ou desabafo é um tratamento que libera a dor.
A resistência significa não aceitação. Onde não há resistência, o refrigério flui melhor.
Assim, muitas dores afligem o ser humano.
Uma delas é a solidão.
Mas você pode dizer: eu não sofro de solidão. Não mesmo? Em nossos dias isso é difícil acontecer.
Solidão – é um estado de isolamento. Situação de quem vive isolado. É uma pessoa fechada em suas emoções, é estar ou viver distante. O solitário vive assim por causa de comportamentos errados. Geralmente ele se retrai para lidar com o seu problema, a doença, uma perda, qualquer infelicidade. Com isso ele acaba dando uma impressão de anti-social e frio, mesmo sem o ser. Tem dificuldades nos relacionamentos, de fazer amizades, porque está mergulhado em suas preocupações.
A solidão leva a pessoa à impaciência e fácil irritação. É também uma situação de carência e por isso necessita muito de atenção dos outros. O solitário chega a falar de seus problemas íntimos a fim de ter alguém por perto.
A solidão tem várias causas, dentre elas podemos destacar:
• O stress
• Relacionamento interrompido
• Complexo de Inferioridade
• Lar destruído
• O exercício de atividades por obrigação.
A palavra “solidão” às vezes se torna complexa e ambígua, em face os vários tipos desse comportamento.
Solidão por Abandono Familiar – causada pela indiferença, desinteresse de determinadas pessoas, no convívio;
Solidão Refugiada – pessoas ficam prisioneiras das mesmas atividades, e entorpecem no egoísmo e fixam seu trabalho somente naquilo que mais lhe interessa;
Solidão-Vazio – causada pela personalidade desequilibrada. A ausência de idéias e pensamentos. A pessoa com o interior desvalorizado se fecha em si mesmo e escolhe viver onde não há ninguém. Como mudar essa situação? É muito difícil. Somente quando chega o momento que a pessoa não suporta mais a solidão. Aí ela reage e foge dela. A pessoa se encontra e quer uma transformação de forma consciente. Ocorre uma libertação. Nesse caso a solidão não é uma fuga, mas um encontro consigo mesmo.
Solidão por Questões Sociais – acontece uma marginalização. Ocorre mais entre os inválidos, aposentados (que não buscaram uma nova atividade ou um novo projeto de vida), doentes, idosos. Essa solidão tem se tornado mais grave nos dias atuais. Quanto mais a vida se alonga, mais os idosos são colocados à margem da sociedade.
O homem solitário é ansioso. À medida que a ansiedade aumenta, maior é a possibilidade do motivo de sua ansiedade se tornar real. É preciso “abrir mão”, isto é, quebrar a resistência. Quando isso acontece, tudo se torna mais fácil. Parece até que você aceitou o que não queria, ou não importou com o que venha acontecer. Não é isso. Na verdade você criou um clima de confiança (Salmo 37:5). Tudo na vida quando você cria uma resistência a uma determina coisa ou situação, ela passa a ser uma situação ameaçadora. Então, precisamos parar de resistir e passar a confiar. Quando você deixa de resistir, você está aceitando sua dor, seu problema e parte para uma solução. Como já vimos anteriormente, essa aceitação é um tratamento que vai gerar a cura, gerar a solução do problema, gerar uma nova qualidade de vida.
Vamos exemplificar com um fato real:
Mary tinha um filho único e porque era único, se desdobrava em cuidados, que se tornaram excessivos. Davi foi se tornando um menino muito estranho em face seus comportamentos. Cheio de vontades, praticamente só fazia o que mais desagradava sua mãe, apesar desta aplicar algumas punições tardiamente. Estas vieram complicar mais a situação entre eles. Viviam em família, contudo isoladamente. Havia um bloqueio.
Certo dia, Mary foi ouvir uma palestra para pais, que embora enfatizasse a prática do amor, incluía também o aspecto do ”abrir mão”. O “abrir mão” não é desistir, mas se colocar numa posição de auto-disciplina, de neutralidade, mas sutilmente conduzir o problema para uma solução. Mary se armou de coragem e enfrentou o problema de frente, pois queria a restauração do filho. Sentiu a sua dor, mas também exerceu a confiança em Deus, que é fonte de poder. Finalmente, ela pôde testemunhar, depois, com alegria, sobre o que o Senhor operou em sua vida e na vida do seu filho Davi. Hoje, ele é pai, e tem aprendido a experiência.
Deus depois que criou o homem, viu que não era bom que ele estivesse sozinho (Gen 2: 28). Deus fez o homem um ser gregário, isto é, para estar relacionando uns com os outros.
Ficar só de vez em quando não é propriamente solidão e não é o mesmo que ter os relacionamentos interrompidos. Muitas vezes para se ter um relacionamento mais profundo com o próprio Cristo, é preciso afastar um pouco do convívio dos demais. Este estar a sós com o Mestre é diferente da dor do isolamento. É um momento de refrigério. É como carregar a nossa bateria espiritual.
Mas a solidão em alguns casos tem também seu lado positivo: estamos falando do aspecto da comunicação e também como o solitário como gosta de receber ajuda, gosta também de ajudar.
Jesus experimentou também a solidão no deserto, quando foi tentado ( Mc. 1:12-13); quando os discípulos O abandonaram( Mc14: 50), mas apenas uma vez Ele se sentiu verdadeiramente só; quando esteve na cruz, e foi feito pecado por nós ( Mat 27: 46).
Você mesmo pode estar descobrindo a sua dor, a sua solidão. Procure vencê-la e não ser vencido. Acima de qualquer atitude de isolamento, está a graça divina, que nos enriquece e refrigera.