Tecle fim
Você certamente já foi vítima das cansativas gravações a que somos incondicionalmente submetidos quando contatamos com empresas prestadoras de serviço, como: telefonia, luz, água, bancos etc. Saiba, que nem o ministro da justiça – Tarso Genro - agüentou a indigesta sinfonia de musiquetas arranjadas por instrumentos irritantes, com o objetivo de que você desista para sempre, de solicitar serviços ou reparos.
As sinfonias do absurdo e as moças virtuais, felizmente estão com dias contados, graças a medida provisória assinada pelo presidente, que deu prazo até dezembro de 2008, para que as empresas as retirem do ar.
As moças que falam sozinhas e mandam você teclar até o número do último hemograma, terão de abrir espaço para gente de carne e osso que engrossa a estatística do desemprego. Tomara que os seres virtuais sejam substituídos por brasileiros reais, com necessidades iguais as nossas, e acima de tudo que falem a nossa língua, e nos permitam ser ouvidos.
Tecle o fim dessa tecnologia criada para subestimar a inteligência, e rejeite qualquer outra que seja reinventada com novos artifícios ainda mais dissimulados, ou aperfeiçoada para o desserviço do atendimento ao público.
Tecle fim, e depois jingle bell...