VITÓRIA SOBRE O AUTISMO
Na impotência de vencer a guerra contra o Autismo, cada batalha vencida é uma grande vitória.
Três meses atrás, eu e a Laura, hoje com oito anos, estávamos almoçando. Ela terminou de almoçar e pegou a sobremesa. Eu percebi que havia esquecido de colocar a colherinha. Então, com a maior naturalidade como se fosse possível, eu pedi á Laura que pegasse a colher. Qual não foi minha surpresa quando minha filha, autista, que sequer sabia (eu assim pensava) onde estavam os talheres, levantou, foi até a pia da cozinha e voltou com uma colherinha na mão. Sentou e comeu. Naturalmente continuei almoçando como se o acontecido fosse a coisa mais natural do mundo. Mas não era! Por dentro eu explodia de contentamento! E não via a hora de poder contar para o resto da família! Assim que a Laura se distraiu liguei pra todos da família e contei e comemorei e ri junto com todos.
Daquele dia em diante passei a “esquecer” a colher da sobremesa e sempre pedia que fosse pegar. Depois cuidei pra que não ficasse nenhuma colher na pia. E quando ela foi pegar eu avisei, sem sair do lugar, que as colheres estavam na gaveta. Ela olhava por tudo parecendo não saber onde ficava a gaveta dos talheres. Guardo os talheres na gaveta do balcão da pia. Quando ela visualizou a gaveta, abriu e pegou a colher. Hoje a Laura pegar a colher na gaveta virou rotina e nem ligo mais pra isso. Porque agora, ela já está ajudando a por a mesa. Coloca os pratos e os talheres. Pra nós duas. Ontem começou a preparar o próprio café, sob minha observação, claro, mas é ela quem faz tudo!
Só quem conhece a Laura, sabe a importância do que estou dizendo, ou melhor, só quem conhece o Autismo sabe o que digo!
Isso tudo me faz a mãe mais feliz do mundo e me impele a contar a todos e a afirmar que nada é impossível quando se ama! E eu amo minha filha!
Na impotência de vencer a guerra contra o Autismo, cada batalha vencida é uma grande vitória.
Três meses atrás, eu e a Laura, hoje com oito anos, estávamos almoçando. Ela terminou de almoçar e pegou a sobremesa. Eu percebi que havia esquecido de colocar a colherinha. Então, com a maior naturalidade como se fosse possível, eu pedi á Laura que pegasse a colher. Qual não foi minha surpresa quando minha filha, autista, que sequer sabia (eu assim pensava) onde estavam os talheres, levantou, foi até a pia da cozinha e voltou com uma colherinha na mão. Sentou e comeu. Naturalmente continuei almoçando como se o acontecido fosse a coisa mais natural do mundo. Mas não era! Por dentro eu explodia de contentamento! E não via a hora de poder contar para o resto da família! Assim que a Laura se distraiu liguei pra todos da família e contei e comemorei e ri junto com todos.
Daquele dia em diante passei a “esquecer” a colher da sobremesa e sempre pedia que fosse pegar. Depois cuidei pra que não ficasse nenhuma colher na pia. E quando ela foi pegar eu avisei, sem sair do lugar, que as colheres estavam na gaveta. Ela olhava por tudo parecendo não saber onde ficava a gaveta dos talheres. Guardo os talheres na gaveta do balcão da pia. Quando ela visualizou a gaveta, abriu e pegou a colher. Hoje a Laura pegar a colher na gaveta virou rotina e nem ligo mais pra isso. Porque agora, ela já está ajudando a por a mesa. Coloca os pratos e os talheres. Pra nós duas. Ontem começou a preparar o próprio café, sob minha observação, claro, mas é ela quem faz tudo!
Só quem conhece a Laura, sabe a importância do que estou dizendo, ou melhor, só quem conhece o Autismo sabe o que digo!
Isso tudo me faz a mãe mais feliz do mundo e me impele a contar a todos e a afirmar que nada é impossível quando se ama! E eu amo minha filha!