UM VÔO INESQUECÍVEL
Foi um dia muito divertido para pai e filho. Leonardo, meu neto, foi levado por meu filho para conhecer o Flight Simulator profissional onde são treinados pilotos das companhias aéreas. Vários amigos se reuniram para a realização de vôos simulados, é verdade, mas que nem por isso deixam de causar muita emoção, tamanha a realidade vivida naquela cabine. Meu filho levou a câmera para filmar o Léo aterrisando um Boeing 737.
Quando exibia o filme em casa, Anderson contou que já estavam deixando o local quando viram um homem numa cadeira de rodas, um ex-comandante da Transbrasil e que foi aposentado por invalidez. Sua tragédia aconteceu em terra. Num assalto, recebeu um tiro que o deixou paraplégico. Meu filho voltou para apanhar a capa da filmadora e encontrou o veterano piloto chorando e não precisou dizer uma só palavra, meu filho entendeu sua emoção, afinal devia estar se lembrando dos inúmeros vôos que fez cortando os céus em sua imponente aeronave, mas agora, tinha em suas mãos apenas os instrumentos de uma cadeira de rodas para comandar.
Meu filho propôs ao grupo colocar o comandante Alfredo (nome fictício) na cadeira do piloto e o auxiliariam com os pedais já que ele não tinha condições de movimentar os membros inferiores. Foi um mutirão de solidariedade e, em poucos minutos, o sorriso brotou naquele rosto entristecido pelos embates da vida. Não existe alegria maior do que a de fazer alguém sorrir. Esta noite, certamente, o sono daquele homem será mais profundo e os seus sonhos terão céu de brigadeiro.
Foi um dia muito divertido para pai e filho. Leonardo, meu neto, foi levado por meu filho para conhecer o Flight Simulator profissional onde são treinados pilotos das companhias aéreas. Vários amigos se reuniram para a realização de vôos simulados, é verdade, mas que nem por isso deixam de causar muita emoção, tamanha a realidade vivida naquela cabine. Meu filho levou a câmera para filmar o Léo aterrisando um Boeing 737.
Quando exibia o filme em casa, Anderson contou que já estavam deixando o local quando viram um homem numa cadeira de rodas, um ex-comandante da Transbrasil e que foi aposentado por invalidez. Sua tragédia aconteceu em terra. Num assalto, recebeu um tiro que o deixou paraplégico. Meu filho voltou para apanhar a capa da filmadora e encontrou o veterano piloto chorando e não precisou dizer uma só palavra, meu filho entendeu sua emoção, afinal devia estar se lembrando dos inúmeros vôos que fez cortando os céus em sua imponente aeronave, mas agora, tinha em suas mãos apenas os instrumentos de uma cadeira de rodas para comandar.
Meu filho propôs ao grupo colocar o comandante Alfredo (nome fictício) na cadeira do piloto e o auxiliariam com os pedais já que ele não tinha condições de movimentar os membros inferiores. Foi um mutirão de solidariedade e, em poucos minutos, o sorriso brotou naquele rosto entristecido pelos embates da vida. Não existe alegria maior do que a de fazer alguém sorrir. Esta noite, certamente, o sono daquele homem será mais profundo e os seus sonhos terão céu de brigadeiro.