DISK PINGUÇO
Numa cidade de pouca mais de trinta mil habitantes. A lei seca hoje implantada é simplesmente essencial. Tamanha indisciplina de muitos daqueles que nesta pequena cidade morava. Tinham simplesmente suas vantagens no quesito social. Enquanto, muito dos meus amigos questionando por qual motivo a lei fora imposta a nível nacional.
Um destes nem mesmo mais queria conversa, quando de algum modo se preparava para um encontro semanal. Ele por muito até queria ir bem mais longe, levando sua vã filosofia, ao querer tirar algum proveito da situação e ir logo publicar numa gazeta, na sua folha principal.
O danado é que esse amigo, sempre sentiu falta de tantos outros amigos, ou de um encontro na esquina, coisas que no final da tarde ao sair do trabalho, os mesmos se encontravam para jogar tantas conversas fora, e dentre tantos bate- papo ser bem informal. Pois, como tudo acontece, ele de nada se arrependeu e de pronto pegou o celular e discou zero, oitenta e três.
E de pronto em frente a sua casa o disk pinguço já se encontrava outra vez. De um modo bem sofisticado como quem imaginara como tudo ele queria, aproveitou a oferta do dia e foi direto para um dos melhores barzinhos lá da central.
Logo ao chegar à portaria aproveitava dignamente da caipirinha, que pra ele sempre fora uma bebida colossal, uma bebida dos deuses, se suposto fosse; ela estar no seu estado normal.
Ao voltar não se preocupava de cometer nenhuma infração, e seus pontos se elevavam de acordo com o seu potencial. Diga-se de passagem, as mulheres que o atacavam de um modo selvagem e grupal.
Pois desde aquele momento bebia algum conhaque e logo estaria pronto para voltar a sua casa num cogitado carrão. Um confortável veículo.
Pobre então era o chofer que aquele de algum modo conduzia, saudoso pelas ruas de Jequié- Bahia.
Pobre então era o chofer que aquele de algum modo conduzia, saudoso pelas ruas de Jequié- Bahia.