EXCLUSIVO - OPERADORES DE TELEMARKETING

O que é um Operador de Telemarketing? Operador de Telemarketing são todos aqueles tipos que obtemperam, em primeira superfície, o anseio de quem BUSCA UMA INFORMAÇÃO sobre um determinado produto ou serviço de uma empresa ou entidade pública. O termo não é corretamente aplicado, pois nem sempre eles são vinculados ao “marketing” da corporação; outras vezes, sequer são funcionários. A grande maioria dos operadores de Telemarketing do Brasil são funcionários de empresas contratadas por outras de médio e pequeno porte.

Eu afirmo que parte destes operadores, não são ligados ao “marketing” das empresas, porque, na tradução, uma delas é claro, a palavra em inglês significa “mercancia” ou “mercadologia”, ou seja; quem quer que trabalhe com o “marketing” de uma empresa, deverá zelar por sua imagem, ao ponto de fazer alguém a consumir seus produtos ou serviços, ou ainda, resolver eventuais problemas, e isso é tudo que estes operadores não fazem.

Maçantes, prepotentes, ignaros, estúpidos, analfabetos, sem polimento ético, grossos, anódinos, dentre outros; e o pior de tudo, desinformados. A maioria destes moços e moças que ligam para oferecer os produtos das empresas a que servem, sequer conhece a fundo o que estão oferecendo, ou seja, são improfícuos. Eu os comparo aos asnos que incensam plaustros de relva madura para os alazões do patrão; vêem a comida, mas só se alimentam do resquício; afligem movidos a bramidos e panázios; são incapazes de bispar entre algo negro ou branco e raramente são promovidos; se a carreira for longa, chegam no máximo a supervisores, que leia-se, são iguais em cultura.

Escrever desta forma pode parecer uma incivilidade, coisa que eu desdouro piamente; meus tirocínios por mais de duas décadas recebendo as mais inúteis e medíocres ligações destes operadores, ou ainda, quando necessitei resolver algum problema de um produto ou serviço espúrio e viciado, raramente fui soluto na oferta de razão, por alguém de atendimento primário, os Operadores de Telemarketing. Quando a questão é complexa e é argüida por alguém que pelo menos concluiu o segundo grau, eles recorrem ao socorro de um supervisor, que também são asnos um pouco mais treinados, mas não chegam a ser um eqüino, daqueles que sabem cavalgar como os garanhões árabes; os supervisores dos operadores são igualmente desinformados e inúteis, mas a massa necessita de um comando.

Na década de 80, chegaram a inventar um cargo mais pomposo para os que se destinam na resolução dos problemas alheios, os “ombudsman”, ou ouvidores na mais simples tradução. Todas as empresas contratavam gente polida, cheia de teses trazidas de universidades com foco mercantil, mas o que era um sonho, o de haver um elo entre o cliente e a empresa, virou utopia, devaneio e hoje, esta gente só existe no papel, que o diga a Telemar – Oi.

Mas voltando aos operadores de telemarketing, que eu chamo carinhosamente de atendentes do nada ou vendedores de mausoléus; estes moços e moças são tantos que já se fala em 50 mil em atividade no Brasil nos dias atuais; somente aqui em Belo Horizonte, ligados diretamente a CONTAX, que também é da Telemar – Oi, são quase 10 mil inúteis deste tipo; os mineiros são campeões na colocação e isso tem demonstrado que a atividade é lucrativa, afinal de contas, com o crescimento mercantil de empresas desonestas, como a própria Oi – Telemar, o que não vai faltar é produto e serviço de qualidade contestada para enriquecê-los ainda mais; gente inútil para enganar mais gente de baixo potencial intelectual; por conseqüência, não faltarão reclamações posteriores. Concluímos que o círculo vicioso só evolui; jamais regride!

Outro dia de 2004, sabe-se Deus por quais cargas d’água, eu fui convidado para uma palestra na sede da Telemar para depor sobre um determinado produto deles, o Velox, que infelizmente, sou usuário a cerca de cinco anos; na platéia, ninguém menos que o Presidente da empresa e meia dúzia de diretores bajuladores, além de é claro, cerca de 500 funcionários da Contax, cujo lema é “fazemos clientes para toda a vida”; a empresa quis mostrar aos funcionários que mesmo o produto estando em fase de testes, ele apresentava problemas e estes eram resolvidos graças a eles; eram uma forma de hipnotizar aquelas pobres almas desprovidas de intelecto, incentivando-os a continuar no mesmo caminho (o do erro). Eles só não contavam que eu fosse falar para o público a verdade; comecei a falar e a minha verdade foi que o produto era deficiente, limitado e que meus problemas só foram resolvidos graças a influência que eu tinha e a um amigo que trabalhou numa área importante da empresa; o resultado foi que eu fui aplaudido de pé por todos.

Eu reafirmo a minha tese de que estes operadores são tão inúteis que sequer conseguiram decifrar que minha crítica foi além do produto ruim, minha crítica chegou a eles, os operadores de atendimento, de forma tão brutal e ainda assim eu fui aplaudido. Final da palestra, eu ainda fui convidado para uma conversa com dois diretores e, por conseguinte, mandaram um carro me levar, para eu não contaminar mais gente e fazer um grupo de asseclas; coisa de aldeia decadente!

Uma das poucas vezes que tive o prazer de ser atendido com dignidade aconteceu com o atendimento da Bradesco Cartões Infinite/Platinum. Os atendentes deste serviço, não acessível a todos os clientes do banco, são polidos, educados e a filosofia da empresa é de sempre acolher o pedido do cliente. Eu sou cliente Platinum do Bradesco há seis anos e jamais tive um atendimento sequer que me fizesse reclamar depois. Quando alguém liga para o 0800.0164.163 não há atendimento eletrônico, o atendimento é feito por alguém e não POR ALGO. Certa vez, eu tive suspeita de um item que me foi cobrado não era meu; liguei e a atendente após algumas confirmações de dados, resolveu o problema em menos de três minutos; a moça não passou para nenhum supervisor e jamais tive outro problema similar. Eu não me recordo de outra empresa que tenha feito nada sequer parecido com isso...!

Se alguém que estiver lendo este artigo for usuário de qualquer serviço de telecomunicações do Brasil, sabe bem do que estou falando; primeiro você liga para um número que raramente lhe direciona ao setor desejado, mesmo tendo que clicar pelos menos 100 vezes nas teclas do telefone para inserir dados pessoais; depois, alguém sem o menor empenho em ajudar, que muitas vezes debocha da situação e que em 99,99% das vezes, complica ainda mais o problema, fala com você alguns segundos, não entende nada e diz sem nenhum pudor, que lhe transferirá ao “setor responsável”, criando enfim, um jogo de gato e rato que tentará o levar ao mesmo nível que o deles, o da imbecilidade plena.

Eu costumo escrever sobre as minhas experiências; em data recente, tentei ajudar minha esposa a resolver uma questão relativamente simples, mais uma vez com a Oi – Telemar, que envolveu outra empresa do “pool” mafioso e criminoso, a Oi Paggo; entre a primeira ligação em 15 de janeiro deste ano, queixa-crime e encaminhamento a justiça, foram 96 tentativas de resolver administrativamente a tal questão SIMPLES. Todas estas relações devidamente protocoladas pelas empresas em questão.

Tem dias que eu costumo acordar com a mesma capacidade de ser néscio; como os atendentes de telemarketing e foi num destes dias que alguém convenceu minha esposa a aderir a um plano cheio de vantagens da Oi – Telemar e ela, por conseguinte, me convenceu a aceitar. O plano oferecia desde caviar na cama até beijo na boca da Xuxa e UMA CONTA ÚNICA POR TODOS OS MEUS SERVIÇOS (dois celulares pós-pagos, uma lixa fixa, internet banda larga, modem grátis e 500 minutos para ligar para DDD todo mês); para encurtar a história, que já foi publicada em minha página www.irregular.com.br, onde deveria vir seis faturas em seis meses, chegaram 19 (todas pagas) e duas que eles ainda alegam existir e que jamais chegaram. Deveria ser simples provar que em seis meses haveria seis contas e não vinte e uma, mas os atendentes da Oi e da Oi Paggo, insistiam em afirmar que uma não tem nada a ver com a outra e que eles não se comunicavam; era eu quem deveria provar (por telefone) que meu problema não me pertencia.

Se antes eu mantinha alguma chance de duvidar da capacidade intelectual destes atendentes, agora tenho certeza; eles são de fato imbecis doutrinados por outros de igual valia em caráter, que por sua vez, são discípulos de embusteiros.

Empresas sérias, de costumes altivos, contratam gente de alto nível, com escolaridade no mínimo, acadêmico universitário, mas isso tem um custo, que em primeiro plano é financeiro, mas que em segundo plano, traduz-se em satisfação de seus clientes; os escritórios de “Call Center” que contratam estas pessoas inúteis, lucram muito com isso pois a mão de obra é vasta (qualquer pessoa que saiba assinar o nome está apto a ser operador de telemarketing) e o salário normalmente está fixado em R$ 500,00. Se você está com um problema grave de calculo financeiro em uma fatura qualquer, será mesmo que um atendente que ganhe R$ 500,00 por mês saberá lhe explicar, de modo claro e embasado, sobre a questão?

No final de tudo eu acabo compreendendo estas pessoas sem utilidade; elas somente ajudam a enriquecer os nobres acionistas das companhias. Os criadores de “genrundismo”, como são apelidados, com suas práticas mortais de atendimento, começam a também enriquecer os psiquiatras e as clínicas de tratamentos de distúrbios neurológicos; chegam a um ponto, que somos nós, os consumidores, que pensamos estar loucos e burros. Já se sabe de casos em que estes moços e moças, por provocação aos insultos, colocam na espera, com direito a uma “musiquinha” de fundo, por cerca de 1 hora e isso também é determinação superiora.

Se você tem um problema com algum serviço ou produto e a empresa lhe encaminha ao atendimento néscio destas pessoas, meu conselho é simples: tente ao máximo levar a questão ao absurdo e contate um advogado criminalista; solicite que examine seu caso na esfera criminal e indague-o se a direção da empresa poderá assumir pelo fato na esfera policial; verá que se for possível, a situação será mais fácil de ser resolvida.

Não deixe de ler a segunda parte deste texto, que será publicada amanhã.

Abraços,

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

Site do autor: www.irregular.com.br