UM LOUCO AMOR
Ela certamente era assim uma menina pobre que tão logo por um rico rapaz, se apaixonou. E nada sequer por muito tempo se aperceberam porque no momento aflorava dentre eles o amor.
Mas por questões sociais seus pais não permitiam pelo simples fatos de tantos preconceitos. Aquele que por suposto era bem abonado não permitia que mesmo tendo do bom e do melhor nunca aceitara branco sentar a sua mesa.
E o pobre por ser tão pobre sem ter nem mesmo onde algo recorrer. Pois por tanto fazerem, tinham como intuito afastar aqueles que se encontravam realmente vivendo um louco amor.
Ele por sinal dava assim todo apoio e, dizia que sempre a queria já que o cravo por viver tão aborrecido encontrara a sua flor e realmente aquela menina que bem mais afeiçoada era pura e donzela Rosa. Uma linda Rosa, de suave fragrância que exalava paixão e quem sabe ao lado deles bastante confusão. Cada um queria remeter uma melhor situação. Mas um dia vai, outro melhor vem e assim chegaram a concluir seus estudos, mesmo tendo que enfrentar tantas barreiras. E assim de repente chegara a uma faculdade.
E por ele ser negro não se infiltrava dentre os brancos, e ela apesar de ser clara, nem sequer tinha dinheiro para contemplar outro mundo. E assim fora reduzindo cada vez mais seu universo.  Mas mesmo assim dentre eles prevalecia o amor. Mas por causa dos seus pais não aceitarem as indiferenças, ela certo dia procurou de algum modo compensar aquela situação e simplesmente se suicidou. Que covardia, que tamanha desilusão uma jovem se matar sem menos esperar estar diante do seu amor.
Sempre um caso assim de uma maneira ou de outra tem sempre ocorrido e tem alguma repercussão que abala até mesmo que se propõe a contar, se assim ocorre em tantas classes sociais. Onde por muito o preto não se mistura com o branco, nem o ouro com a prata, tampouco o óleo com a água, tantas bobeiras que nem mesmo compreendemos que todos nos temos o mesmo valor. Haja vista para onde serão designados de acordo com algum favor.