A NOSSA REVOLTA
A NOSSA REVOLTA
Nossas revoltas podem ser variadas. Elas se encadeiam e se transformam no dia-a-dia. Pensamos no que fazer e a solução mais plausível são vociferações. No alento da vida encontramos algumas soluções para os nossos dilemas. A unificação interna de nações altamente industrializadas, como as que compõem o G-8, beneficiou-se da tecnologia avançada, especialmente nos transportes, na comunicação e na exploração midiática. Não sabemos e não entendemos como um País tão rico, com uma extensão territorial imensa, não sai da incômoda posição de terceiro mundo. O Brasil recentemente foi presenteado para sediar uma Copa do Mundo de Futebol, e já é pensamento dos que fazem o écran esportivo, trazer as próximas olimpíadas para cá. Será que temos respaldos para tal? Olha, há poucos dias fomos ao Castelão assistir a uma refrega e saímos de lá decepcionados. Notamos e anotamos nuanças negativas, que uma praça de futebol cotada para sediar jogos da copa não pode ter o que lá vimos é horripilante. A situação do Castelão é lamentável. Cadeiras quebradas, sujas, banheiros que mais parecem pocilgas, comportamento inadequado das torcidas “organizadas”, eliminam a possibilidade da presença feminina. Sujeira que dá no meio da canela, vazamentos, estrutura abalada, comércio de bebidas alcoólicas, guloseimas que só servem para sujar e negativar a psicosfera do Castelão.
Nosso futebol está entregue aos insetos daninhos, entre eles: moscas, mosquitos, muriçocas, ratos e baratas e de quebra aos baderneiros de plantão. Não importa como seja chamado, o jogo do pé na bola é incontestavelmente o esporte mais popular do mundo. Verdade! Aqui, podemos sinonimizar como o mais desorganizado do mundo. Muita coisa deve ser feita, se querem um futebol grande e de qualidade. A outra praça de esportes, o presidente Vargas está nas mesmas condições. Triste e desolado. A mídia esportiva não faz por onde merecer um futebol forte e combativo, visto que existe mais paixão do que profissionalismo. A catalepsia vai dizimando os clubes tradicionais do estado do Ceará. Agir com rapidez, pensar com altivez, senão o pebol alencarino será a bola da vez. Incompetência geral é a nossa opinião.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE