UMA BORBOLETA ATREVIDA
 
Quando chega a madrugada muito mais ela eleva sua estima. Às vezes permanece calada. E diz que nada imagina onde possa de repente, e bem adjacente a minha frente alguma saudade recordar.
Não aceita sequer minhas desculpas e lamentos, diz que é por causa de muitos contratempos que em fragmentos junta algumas palavras e diz que tem certamente muito mais para falar...
Acha que não sou de nada, que por certo a verdade de repente expira e que com isto, jamais voltara pro seu devido lugar. Fere o meu peito, com uma lança pontuda  sem mesmo saber os motivos, tampouco os preceitos e direitos que a faz, tão somente algo imaginar.
         Quando na sua metamorfose de fera ferida, passa ser uma borboleta atrevida. querendo tudo comparar e às vezes por si depara com a liberdade expressa numa comprovada discussão.
Ela se vê avassaladora, salvo pelo sim ou pelo não daquela que quer tão somente seu amor, se coração.