Na Carne
Eu sei o quanto sinto tudo profundo, as vezes até uma brisa me parece vendaval, uma onda tsunami, uma formiga um grande ser capaz de mudar o mundo com sua existência, uma estrela uma constelação.Tudo sentido ou sem sentido, sentindo demais, queria não sentir as vezes é melhor só passar.
Como disse uma amiga do recanto, "...talvez seria melhor ser pedra.." texto: Queria Ser.. de Anna Caneschi (dê uma olhada), talvez ser pedra tivesse menos sentido e assim teria mais sentido.
Sentido é uma palavra estranha, veja o sentido é muito profundo, é infinita possibilidades. Digo isso porque tenho sentido dores de um espinho na carne, meu dedo foi atacado pelo espinho de um peixe na última pescaria que fui, mas o que me doi é saber que assim como o ataque da abelha essa foi uma defesa desesperada de uma animal em momento de desespero. Então estamos todos desesperados, esse mundo de hoje fere muito sem saber; sabendo.
Por isso olhando pra dentro há um labirintos de marcas, um emaranhado de riscos, sentidos, sentimentos, estranhamente alguns sangrandos, outros espinhos, alguns quase cicatriz. Uma fotografia interior a colorir seria obra de arte, arte moderna, arte mundana.
Mas para resistir as marcas dessa vida navalha, temos as forças de cada uma dessas marcas vencidas, cicatriz da lembrança!
As marcas dessa viajem vida levo comigo, na cara, no riso, no jeito certo, ruim, torto, bom, errado, humano. As mudanças são os trunfos das maiores e piores marcas e assim vivemos a vida.