Uma nova visão

Nosso país é repleto de belezas naturais, nada artificiais, a Amazônia é um de nossos maiores tesouros. Não temos furacões, terremotos, tsunami... Mas em contra partida estamos em guerra declarada com nosso ego nos deixando ser contaminados pelo negativismo. Ouvimos que o Brasil não vai para frente, que ele é uma vergonha, fazem piadas a nosso respeito...

Corrupção, drogas, marginalidade, miséria etc. Qual o país que não possui tudo isso e muito mais? É sempre assim “a grama do meu vizinho é mais verde que a minha”.

Estamos em ano de eleição. E em tempos de política todo candidato é santo, seus adversários é que são os mau feitores. Até o Diabo pode citar as Escrituras se isso lhe convier. Deve-se tomar cuidado com esse tipo de gente, pois cada um deve cuidar e se ocupar com sua integridade, reavaliar a si próprio e tentar não repetir os erros dos outros. È de costume, de apontar as falhas do próximo, esquecendo que ao fazer isso existem quatro dedos voltados a nossa direção e o que abominamos nos demais podem ser os mesmos defeitos que possuímos; e não temos coragem de admiti-los. Usamos nossa percepção apenas em observação aos demais, esquecendo que nesse momento de alguma forma também somos avaliados podendo ser condenados.

A cada eleição desejamos que o candidato eleito realize uma porção de coisas. Sempre acabamos por nos decepcionar. O voto não vai transformar ninguém em super-herói. O candidato por você escolhido é um ser humano comum com defeitos, qualidades, sem super poderes. Talvez ele até venha fazer alguma coisa a nosso favor, mas a ganância pelo poder pode falar mais alto. E quem garante que você no lugar dele também não mudaria de aliança? Votar é como jogar na loteria, indo mais além, é como a vida: um risco.

Não esperemos o impossível de alguém, esperemos que ele sendo eleito possa dar o melhor de si, e cumpra boa parte de nossas necessidades. Não acreditemos em promessas, mas em ações. Não creia em boas intenções, delas o inferno está cheio. Não vamos apenas pela aparência. Às vezes por detrás da máscara de cordeirinho existe um lobo faminto...

Quando Cristo veio ao mundo nem ele agradou a todos e foi crucificado. Agora nós simples “mortais” acreditamos que um simples humano consiga!

Chega de viver de ilusão, acreditando que alguém ao qual demos plenos poderes de administração será capaz de concertar todos os estragos adquiridos através dos anos. É fácil construir... Mas consertar... Não podemos mudar o mundo, mas é nosso dever deixá-lo mais “habitável”.

Para mudar certos valores e conceitos não precisamos de representantes. Mas de iniciativas... E próprias.

Todos nos queremos o fim da marginalidade. Mas existem muitas crianças órfãs de pais vivos. Pais ausentes que não se preocupam com as companhias dos filhos. Por falta de atenção e diálogo estes se voltam para o proibido: drogas e criminalidade. E ainda existem pais que usam e ensinam os filhos a mendigar isso quando não levam suas filhas para se prostituírem. Vivemos em contradições na maior passividade apenas querendo, mas sem coragem de batalhar. E apenas mudar o código penal não será o suficiente. É necessário que todos revejam seus conceitos e lembrem-se do significado do bom exemplo e da dignidade. Ainda assim não é o suficiente, é necessário que os coloque em prática. Que faça jus à inteligência que Deus deu valorizando seus princípios.

É hora de juntar as forças, sem medir esforços. Como se existisse uma balança para tudo. E cada ser humano tivesse uma participação trabalhando em conjunto formando uma corrente. No final todos teriam uma porcentagem nos lucros adquiridos. Ninguém consegue vencer sozinho!

Definitivamente cruzar os braços diante dos problemas, lutando apenas pelo o que não queremos, procurar culpados não é a melhor solução. Precisamos de uma nova postura e linguagem perante os desafios. Concentremo-nos apenas nos nossos ideais. Reconheçamos a beleza ao nosso redor. Libertemos-nos dos velhos hábitos, códigos, crenças sociais e da ditadura. Não importa sua fé sua religião. Estamos nesse mundo para juntos fazermos a diferença da melhor maneira possível. E isto inclui a sociedade em geral. Para realizarmos tudo isso se precisa de um combustível chamado esperança e ele pode ser flex: tolerância e amor. O mundo precisa de gente que faça a “diferença” aprendendo respeitar cada indivíduo com toda bondade. Aventure-se, arrisque.

Não existe contra indicações para estas atitudes, mas cuidado, pode ser contagioso...

Alexya

Alexandra Dias
Enviado por Alexandra Dias em 13/07/2008
Código do texto: T1078797
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.